terça-feira, 11 de julho de 2017

Reforma – retrocesso? – Trabalhista pra “ninguém” botar defeito


Como pode ver nas linhas abaixo, neste resumo do que seria a obra prima do golpe, quem se manifestou, lutou e torceu pela destituição da Dilma, não deve estar lá tão satisfeito assim, a não ser que continue prevalecendo a desinformação e a alienação que, pelo visto é a marca registrada dos manifestantes pró-impeachment, com exceção honrosa dos promotores locais e internacionais e seus aliados de sempre os da mídia vendida e antinacional.

Têm, também, aqueles que se julgam esclarecidos que, com certeza, vão atribuir tudo isso a Dilma/PT, “culpa deles” e continuar creditando que o “golpe” é um ‘salvador da pátria’... Para quem?

(Só pra lembrar. Por falar em mídia, “ela” vem posando de mídia, denunciando, defendendo e combatendo... É que, como o sistema já faz água há muito tempo, ‘eles’ querem sair por cima, disfarçando e enganando para continuarem mantendo alguma credibilidade entre de sempre: os desinformados e alienados, tipo filhos diletos dos JNs da vida.).
“Diminuição dos salários. Aumento das jornadas e ritmos de trabalho. Enfraquecimento dos sindicatos. Restrição do direito de recorrer à Justiça. Dossiê de pesquisadores da Unicamp expõem consequências do projeto que o Senado começa a votar hoje”.
Com a aprovação do regime de urgência para a votação da reforma trabalhista, o plenário do Senado deve apreciar a partir de hoje o projeto de lei que altera mais de cem artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As mudanças, tratadas como prioridade pelo governo e pelo mercado, podem resultar em consequências nefastas para os trabalhadores brasileiros, como detalha um novo dossiê preparado pelo Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), vinculado ao Instituto de Economia da Unicamp.

Organizado por Andréia Galvão, Jose Dari Krein, Magda Barros Biavaschi e Marilane Oliveira Teixeira, o estudo tem como um de seus principais méritos detalhar os impactos da reforma trabalhista em relação a temas como formas de contratação, flexibilização da jornada, rebaixamento da remuneração, alteração nas normas de saúde e segurança do trabalho, fragilização sindical e limitação do acesso à Justiça do Trabalho.

Segundo os pesquisadores, a regulamentação do trabalho temporário, autônomo e terceirizado e da jornada parcial, além da criação de uma nova forma de contrato, a do trabalho intermitente, “legaliza a transformação do trabalhador em um empreendedor de si próprio, responsável por garantir e gerenciar sua sobrevivência em um mundo de trabalho que lhe retirará a já frágil rede de proteção social existente.”

De acordo com o dossiê, não há nessas modalidades de contratação “qualquer estímulo à geração de emprego”. “Ao contrário, são adotadas com o propósito de racionalizar o uso de tempo pelos empregadores, gerando mais desemprego, insegurança e precariedade”, assinalam os pesquisadores.

As consequências da reforma apontadas pelos especialistas incluem a desconstrução de direitos, a desestruturação do mercado de trabalho, a fragilização dos sindicatos, a ampliação da vulnerabilidade, a deterioração das condições de vida e de saúde do trabalhador, o comprometimento do financiamento da seguridade social e a ampliação da desigualdade e da exclusão social.

Entenda os principais pontos do estudo e leia a íntegra ao final da matéria.
Se quiser conferir mais detalhes, clique aqui.

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