Como pode ver nas
linhas abaixo, neste resumo do que seria a obra prima do golpe, quem se manifestou, lutou e torceu pela destituição da Dilma, não deve estar lá
tão satisfeito assim, a não ser que continue prevalecendo a desinformação e a alienação que, pelo visto é a marca registrada dos manifestantes pró-impeachment, com exceção honrosa
dos promotores locais e internacionais e seus aliados de sempre os da mídia vendida e antinacional.
Têm, também, aqueles
que se julgam esclarecidos que, com certeza, vão atribuir tudo isso a Dilma/PT,
“culpa deles” e continuar creditando que o “golpe” é um ‘salvador da pátria’... Para quem?
(Só pra lembrar. Por falar
em mídia, “ela” vem posando de mídia,
denunciando, defendendo e combatendo... É que, como o sistema já faz água há muito
tempo, ‘eles’ querem sair por cima, disfarçando e enganando para continuarem
mantendo alguma credibilidade entre de sempre: os desinformados e alienados, tipo
filhos diletos dos JNs da vida.).
“Diminuição dos salários. Aumento das jornadas e ritmos de trabalho. Enfraquecimento dos sindicatos. Restrição do direito de recorrer à Justiça. Dossiê de pesquisadores da Unicamp expõem consequências do projeto que o Senado começa a votar hoje”.
Com a aprovação do regime de
urgência para a votação da reforma
trabalhista, o plenário do Senado deve apreciar a partir de hoje o projeto de
lei que altera mais de cem artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
As mudanças, tratadas como prioridade pelo governo e pelo mercado, podem
resultar em consequências nefastas para os trabalhadores brasileiros, como
detalha um novo dossiê preparado pelo Centro de Estudos Sindicais e de Economia
do Trabalho (Cesit), vinculado ao Instituto de Economia da Unicamp.
Organizado por Andréia
Galvão, Jose Dari Krein, Magda Barros Biavaschi e Marilane Oliveira Teixeira, o
estudo tem como um de seus principais méritos detalhar os impactos da reforma
trabalhista em relação a temas como formas de contratação, flexibilização da
jornada, rebaixamento da remuneração, alteração nas normas de saúde e segurança
do trabalho, fragilização sindical e limitação do acesso à Justiça do Trabalho.
Segundo os
pesquisadores, a regulamentação do trabalho temporário, autônomo e terceirizado
e da jornada parcial, além da criação de uma nova forma de contrato, a do
trabalho intermitente, “legaliza a transformação do trabalhador em um
empreendedor de si próprio, responsável por garantir e gerenciar sua
sobrevivência em um mundo de trabalho que lhe retirará a já frágil rede de
proteção social existente.”
De acordo com o dossiê,
não há nessas modalidades de contratação “qualquer estímulo à geração de
emprego”. “Ao contrário, são adotadas com o propósito de racionalizar o uso de
tempo pelos empregadores, gerando mais desemprego, insegurança e precariedade”,
assinalam os pesquisadores.
As consequências da
reforma apontadas pelos especialistas incluem a desconstrução de direitos, a
desestruturação do mercado de trabalho, a fragilização dos sindicatos, a
ampliação da vulnerabilidade, a deterioração das condições de vida e de saúde
do trabalhador, o comprometimento do financiamento da seguridade social e a
ampliação da desigualdade e da exclusão social.
Entenda os principais
pontos do estudo e leia a íntegra ao final da matéria.
Se quiser conferir mais
detalhes, clique aqui.
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