sábado, 22 de julho de 2017

O golpe no contexto do neoliberalismo internacional


Golpe como este recente por aqui, nada mais é do que um item do programa neoliberal internacional de reduzir a coisa publica ao “mínimo burocrático”, tanto como patrimônio, assim como a capacidade de gestão e atuação/interferência na economia e destinos do país, delegando a iniciativa/ação, assim como a posse das riquezas ao mercado.

Delegando à iniciativa privada – esta sem nacionalidade especifica – já que o objetivo, pelo menos em tese, é submeter todos os países.

Funciona muito bem em países onde existe uma classe dominante, entre aspas, que se sente, quem sabe, internacional, aliada a capacidade prodigiosa e ilimitada da direita, via mídia, de produzir imbecis (citação atribuída a Bakunin).

Imbecis estes que vão as ruas e exigem a entrega do país... Lutando contra os seus próprios interesses, agora e no futuro. 

Quando ‘a coisa’ pegar... Vão arrumar um bode expiatório, já que, com certeza, a mídia de sempre vai dar-­lhes um. De preferência, o “inimigo” vencido. Simples assim!

Veja o que diz em entrevista o ativista Noam Chomsky:
Chomsky: "Os EUA correm para o abismo enquanto o mundo tenta fazer algo para evitar a destruição da vida humana"
"Nós estamos indo na direção de um penhasco e o pior penhasco para o qual estamos nos encaminhando é símbolo dos  sistemas de mercado, " observa Noam Chomsky durante a entrevista que concedeu ao jornalista Chris Hedges, do programa On Contact,  na sua sala do MIT – o Massachussets Institute of Tecnology - onde ele, aos 88 anos de idade, continua dando aulas como professor emérito. Os dois rastrearam a história do neoliberalismo que vem sendo aplicado desde as suas origens, na década de 1970, tanto à esquerda como à direita, até a atual era de Donald Trump.

"A mudança para o neoliberalismo fez com que as decisões da arena pública fossem transferidas para o mercado,", disse Chomsky, cujo livro com o título Requiem for the American Dream foi lançado no início deste ano. "É uma ideologia que afirma expandir a liberdade quando de fato aumenta a tirania".

“O interesse do capital e, especificamente, das corporações transnacionais e das instituições financeiras criou uma redução democrática e uma estagnação ou declínio dos salários para a maioria das populações", analisa o filósofo e linguista, que defende uma melhor distribuição salarial.

Do Russia Today, em Caros Amigos

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