Acho, mesmo, que este “detalhe” da biografia do dito cujo pode até
servir como estimulante para o voto
de alguns, o que não o deixa, como eleitor potencial, sair da categoria... Como
poderia dizer? Com este exercício de ‘liberdade eleitoral’?
Afinal, liberdade de expressão,
assim como de voto, é um dos pressupostos fundamentais de qualquer processo democrático... Por mais contraditório
que possa parecer.
Se, ainda, não viu...
“Revista veja denunciou em 1987. Bolsonaro planejou explodir bombas no país
Em sua edição de 28 de outubro de 1987, a revista
Veja publicou uma reportagem denunciando que o capitão Jair Messias Bolsonaro e
um outro identificado apenas como Xerife iriam explodir bombas “em
várias unidades da Vila Militar, da Academia Militar
das Agulhas Negras, em Resende, no interior do Rio de Janeiro, e em vários
outros quartéis”.
Bolsonaro criticou o ministro do Exército da época
Leônidas Pires Gonçalves, a quem chamou de incompetente e racista por ter
chamado os militares de “uma
classe de vagabundos mais bem remunerada do país”. Bolsonaro
concordou em parte com a crítica do ministro e disse: “Só
concordamos em que ele está realmente criando vagabundos”.
A parte salarial era a questão de fundo do seu descontentamento.
Veja também:
Bolsonaro: boato de bomba só ajudou a me eleger (novo – 220717)
Ele afirmou à repórter que iriam explodir bombas
para “mostrar a insatisfação com os
salários e criar problemas para o ministro Leônidas”.
Batizado do dito cujo |
A reportagem é que caiu como uma bomba no colo do
ministro. O general procurou pelos dois conspiradores, mas Bolsonaro e Xerife
negaram tudo e tentaram jogar a
bomba no colo da repórter. O ministro convocou a imprensa e afirmou:
“Os dois oficiais envolvidos, eu vou repetir isso,
negaram peremptoriamente, da maneira mais veemente, por escrito, do próprio
punho, qualquer veracidade daquela informação.”
Só que Bolsonaro cometeu um erro. Havia desenhado,
do próprio punho o
croqui da bomba que seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água o
Rio de Janeiro. E a repórter ficou com o croqui.
Veja mais, aqui.
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