segunda-feira, 24 de julho de 2017

Aí, se pensa votar no Bolsonaro... Um dado interessante de sua biografia. Via Veja


Acho, mesmo, que este “detalhe” da biografia do dito cujo pode até servir como estimulante para o voto de alguns, o que não o deixa, como eleitor potencial, sair da categoria... Como poderia dizer? Com este exercício de ‘liberdade eleitoral’?

Afinal, liberdade de expressão, assim como de voto, é um dos pressupostos fundamentais de qualquer processo democrático... Por mais contraditório que possa parecer.

Se, ainda, não viu...
     “Revista veja denunciou em 1987. Bolsonaro planejou explodir bombas no país
Em sua edição de 28 de outubro de 1987, a revista Veja publicou uma reportagem denunciando que o capitão Jair Messias Bolsonaro e um outro identificado apenas como Xerife iriam explodir bombas “em várias unidades da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no interior do Rio de Janeiro, e em vários outros quartéis”.

Bolsonaro criticou o ministro do Exército da época Leônidas Pires Gonçalves, a quem chamou de incompetente e racista por ter chamado os militares de “uma classe de vagabundos mais bem remunerada do país”. Bolsonaro concordou em parte com a crítica do ministro e disse: “Só concordamos em que ele está realmente criando vagabundos”. A parte salarial era a questão de fundo do seu descontentamento.
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Ele afirmou à repórter que iriam explodir bombas para “mostrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas”.
Batizado do dito cujo
A reportagem é que caiu como uma bomba no colo do ministro. O general procurou pelos dois conspiradores, mas Bolsonaro e Xerife negaram tudo e tentaram jogar a bomba no colo da repórter. O ministro convocou a imprensa e afirmou:

“Os dois oficiais envolvidos, eu vou repetir isso, negaram peremptoriamente, da maneira mais veemente, por escrito, do próprio punho, qualquer veracidade daquela informação.”

Só que Bolsonaro cometeu um erro. Havia desenhado, do próprio punho o croqui da bomba que seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água o Rio de Janeiro. E a repórter ficou com o croqui.

(Revista Veja – Acervo Digital – Edição de 28 out 1987 / págs. 40 e 41/  (Link).
Veja mais, aqui.

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