terça-feira, 18 de abril de 2017

Pelo visto o aecim se deu mal... A globo, é, a globo, ‘resolveu bater’ no dito cujo

Quem diria...

Primeiro ‘nós’, aqui, usando globo como referencia de alguma coisa, depois, ainda, sobra alternativa que, se for o caso, indicar o mesmo site da dita cuja para mais ‘matérias difamatórias’ sobre o tal aecim, até pouco tempo ‘a menina dos olhos’ de toda a mídia de direita local.

Os estrategistas, os “intelectuais orgânicos” da dita cuja devem estar queimando os miolos para se equilibrar em meio a tantas “delações” – que inclusive já sobrou ‘pra ela’ – digo literalmente, já que não chega a ser nenhuma novidade.

O momento da “inteligentzia” psdbista, para ficar só neste caso, já deve estar articulando – isso além de continuar torcendo para que a mídia usual tente anuviar denuncias de alguma figura menos denunciada (???) – uma inédita carta na manga para tentar peitar o candidato mais em evidencia nas pesquisas, que insistem em não mudar, o Lula, isso apesar de todo esforço partidário-midiático-justiça, para deixá-lo fora do páreo de 2018.

É esperar pra ver o que sai da ‘cachola’ dos marinhos & Cia.
Odebrecht pediu a Pastor Everaldo para ajudar Aécio em debate de 2014, diz delator
Delator Fernando Reis afirmou em depoimento que empreiteira contribuiu para a campanha de Everaldo e sugeriu a ele que fizesse perguntas para ajudar tucano a chegar ao segundo turno. Pastor diz que acusação é 'fantasiosa'.

O executivo Fernando Reis afirmou em depoimento de delação premiada que a empreiteira Odebrecht orientou em 2014 o então candidato a presidente Pastor Everaldo (PSC) a ajudar o candidato do PSDB, Aécio Neves, em um debate entre os presidenciáveis realizado durante a campanha.

Reis não informa qual foi o debate nem se Aécio tinha conhecimento do pedido. Segundo ele, o objetivo da empresa com a manobra foi “dar mais visibilidade” para o candidato tucano durante o debate e ajudá-lo a garantir vaga no segundo turno para disputar com a então presidente Dilma Rousseff, que concorria à reeleição.

Em nota enviada nesta sexta-feira (14), o Pastor Everaldo afirma que sua campanha "foi bastante modesta, com gastos de R$ 1,4 milhão" e que as doações "obedeceram a legislação vigente". "A campanha deixou dívidas que estão sendo pagas até hoje", diz o texto.

A nota afirma ainda: "A atuação política do Pastor Everaldo sempre foi pautada pela defesa do Estado mínimo e da família. É absolutamente fantasiosa a afirmação de que as bandeiras da campanha de 2014, ou a participação do Pastor, em qualquer debate, tenham sido influenciadas por uma empresa."

Valor

Fernando Reis afirmou que a Odebrecht repassou R$ 6 milhões para a campanha de Pastor Everaldo, a quem disse ter sido apresentado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

De acordo com o delator, após a morte de Eduardo Campos, candidato a presidente pelo PSB, os votos da comunidade evangélica migraram para Marina Silva, que o sucedeu como candidata. "Aí, ele [Everaldo] praticamente desapareceu nas pesquisas", disse.

Segundo Reis, Pastor Everaldo “tinha uma rixa com o PT”, partido de Dilma Rousseff, e “a ideia” da Odebrecht com o pedido de ajuda foi “ajudar Aécio a chegar num segundo turno”.

"Como a gente se sentia credor por ter contribuído tanto para a campanha dele, nós sugerimos a ele que usasse o debate sempre para perguntar ao candidato Aécio porque aí daria mais tempo ao Aécio. E analisando a transcrição do debate do primeiro turno se nota que ele fez perguntas absolutamente simples e inócuas para que o candidato Aécio pudesse ter tempo na televisão", afirmou.

Reis disse que a Odebrecht não tinha um candidato de preferência, "mas existia a intenção de ajudar aos dois [Dilma e Aécio] e eu acho que a ideia nesse momento era ajudar o Aécio a chegar ao segundo turno".

O delator afirma que a empresa concluiu depois que a contribuição à campanha de Everaldo foi “muito grande para quem tem muito pouco para dar”.

“A gente achou que ele poderia ter uma grande quantidade de votos. Mas foi uma avaliação completamente errada”, disse.

Em nota, o senador Aécio Neves afirmou que participou de todos os debates, respondendo todas as perguntas de candidatos. Ressaltou que não tinha informações sobre doações feitas pela Odebrecht a outras campanhas.

"Registramos ainda que, em suas delações, Marcelo Odebrecht e Benedicto Júnior afirmaram que o candidato do PSDB não recebeu uma contribuição da empresa no valor de R$ 15 milhões porque se recusou a receber recursos no exterior. Na delação, Marcelo declarou também que doações eleitorais feitas ao senador Aécio Neves não tiveram qualquer tipo de contrapartida", informou a assessoria do senador.

Por G1, Brasília

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