sábado, 25 de fevereiro de 2017

Brasil é recordista em depressão e ansiedade. A situação política ‘turbina’ esta estatística?

Claro que a depressão não é “coisa de pobre” ou de quem está com algum perrengue econômico/profissional ou mesmo ideológico/político/ existencial (?). Só!

As causas são bem mais amplas e complexas, mas que uma situação de tremenda insegurança, de instabilidade geral, que andam implantando país afora, pode, no mínimo, turbinar tudo isso, não acha?

As próprias estatísticas comprovam alguma base econômico/financeira como pressuposto para “quadros da patologia”.  E as perspectivas que se vêem no horizonte local, não são nada alvissareiras.

O momento não significa só uma “crisesinha”. Pelo que vemos por aí é um programa de lesa-pátria, de lesa-direitos e cidadania que deve ter efeitos meio que subliminares, não de todo conscientes, em muitas pessoas que não têm a mínima ideia de como fazer/pensar para administrar tudo isso.

Seria preciso estar em um nível de alienação/desinformação aguda para continuar ‘apoiando' isso aí que anda rolando e ficar ‘feliz’... A não ser que, de alguma maneira, também esteja mamando... Ou tem perspectivas de.

Logo, a crise político/econômica – vulgo golpe – pega sim! Que haja cabeça!
"Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina
Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde analisou como anda a saúde mental no globo. E os nossos resultados são especialmente preocupantes.

Nos últimos dez anos, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% – hoje, isso corresponde a 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra. Os dados vieram à tona em um relatório recente realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para piorar, os brasileiros estão levando esses índices para o alto. No nosso país, 5,8% dos habitantes sofrem com a desordem, a maior taxa do continente latino-americano. A faixa etária mais afetada varia entre 55 e 74 anos.

“Apesar de a depressão atingir sujeitos de todas as idades, o risco se torna maior na presença de pobreza, desemprego, morte de um ente querido, ruptura de relacionamento, doenças e uso de álcool e de drogas”, atesta o relatório.

O Brasil também é campeão mundial no índice de ansiedade: 9,3% da população manifesta o quadro. Essa disfunção engloba várias outras, como ataques de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, fobias e estresse pós-traumático.

O sexo feminino é o que mais sente as consequências – 7,7% das mulheres são ansiosas e 5,1% são depressivas. Quando se trata dos homens, a porcentagem cai para 3,6% em ambos os casos.

O documento ainda mostra uma possível causa para a taxa elevada de problemas mentais que o mundo presencia atualmente: “Esse crescimento é sentido principalmente em países com menor renda, porque a população está aumentando e mais gente está vivendo até a idade em que depressão e ansiedade são mais comuns”.

Ana Luísa Moraes, via Saúde

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