Claro que tem muita
gente, ainda, achando que o tal do moro
é o herói da vez, da hora, e que estaria defendendo os seus interesses... Como poderia
chamá-los? De classe média? Este é
um conceito ainda muito vago, sobretudo o grande contingente – no caso em
análise, não só ele – que se ‘alçou’ à condição graças aos anos Lula/Dilma, e que
não se tocou, ainda...
Logo, o texto abaixo ajuda
a refletir, e chama a atenção, para o fato, visível, de que tem muita gente
equivocada, mesmo, na escolha do lado... Pode ser um “esparro”, como se diz por
aí.
Obs.* Quando o autor fala em “os
ricos”, do moro, não é uma mera força de expressão, uma ‘licença poética’, é
literal, mesmo!
"Qual Brasil vai afinal triunfar: o de Lula ou o de Moro?
Há hoje um grande, épico embate em curso no país.
De um lado, Moro. De outro, Lula.
Não
é um confronto pessoal. É muito mais que isso. Em jogo estão dois Brasis
inteiramente diversos.
Qual Brasil vai triunfar?
A
melhor imagem para designar as diferenças está no mítico slogan do movimento
Ocupe Wall St, aquele que dividia a sociedade entre o 1% vorazmente opulento e
os demais 99%. “Somos os 99%”, diziam os militantes.
Numa
palavra Moro é o 1% e Lula os 99%.
Moro
simboliza o mundo dos privilegiados brasileiros. Ele jamais se preocupou sequer
em disfarçar o lado que defende. Isso está estampado nas fotos em que aparece
com João Roberto Marinho, da Globo, ou João Dória, ou tantas figuras de relevo
no processo de impeachment.
Mas
muito mais que as imagens são suas ações que mostram quem ele é. Sua Lava Jato
claramente elegeu o PT como alvo preferencial, quase único. Não que o PT seja
santo. Longe disso. O PT sujou as mãos no poder com alianças espúrias e
práticas moralmente indefensáveis. Mas não inventou a corrupção, e nem fez
coisas que partidos como o PSDB não tenham feito em escala muito maior.
Mais
recentemente, em sua louca cavalgada antipetista, Moro vem movendo uma campanha
sanguinária contra Lula.
Moro
foi um dos baluartes do golpe que conduziu ao poder o 1% derrotado nas quatro
últimas eleições presidenciais. Não existiria Temer sem Moro.
Lula,
com todos os defeitos que possa ter e com todos os erros que certamente
cometeu, é a representação nacional dos 99%. Lula é o povo brasileiro. Ponto.
Ele
fala como o povo, tem a cara do povo — e principalmente luta pelo povo. Mesmo
os que o abominam reconhecem seu legado social.
O
Brasil de Lula é um país de inclusão. O de Moro, de exclusão. O Brasil de Lula
coloca no topo da agenda os pobres. *O de Moro, os ricos.
Que
país queremos para nossos filhos? O da inclusão ou o da exclusão social? O que combate
a desigualdade ou o que a estimula?
É
exatamente isto que está em questão na disputa entre Moro e Lula.
De
novo: não são duas pessoas se engalfinhando. São dois Brasis — um voltado para
o 1% e o outro para os demais 99%.
Por Paulo Nogueira
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