Depois dessa, até se você
nutre, mesmo que escondido, algum apreço pelo cara vai pensar melhor...
Que o Putin em reunião dos BRICS não o recebesse, vá lá, mas daí a
inventar uma mentira afirmando o contrário... É vira-latismo demais...
Também, vindo de um
interinozinho pau mandado que traiu e tenta posar de estadista... Não era para
se esperar coisa melhor, não acha?
E onde andava a assessoria,
entre aspas?
Uma leitura possível é que
ele, o interino, se é que tenha coisa parecida com opinião própria, e os tais assessores
e “chefetes ocultos” devem considerar que o ‘da poltrona’ é tão mané, tão mané,
que uma mentirazinha assim passaria tranquilo. E o pior é que deve ter passado,
já que as ‘fontes’ preferenciais dos ‘da poltrona, leia-se JNs e vejas da vida – muito
bem pagas a peso de ouro, aqui – devem ter endossado a tal mentira.
A denúncia, entre
aspas, como pode ver, neste caso aqui, é do Estadão, que, embora faça parte da
curriola, está tentando manter (?) a imagem de mídia verdadeira, que teria compromisso com as coisas usuais no segmento,
tipo notícia, real, e como sabe que o ‘da poltrona’ usual não chega nem perto,
ele pode se dar ao luxo de contar a mentira sem comprometer os seu ganhos especiais
como apoiador tradicional e certo de coisas como golpe e assemelhados.
Pra lembrar... |
E aí, o que achou dessa
do ‘seu’ interino? Pelo visto não é do tipo que honra as calças que veste.
"Temer foi o único dos representantes dos Brics a não ser recebido por Putin em Goa, na Índia
Ao contrário do que
declarou à imprensa brasileira nesta terça-feira, 18, o presidente da República
foi preterido pelo russo, sendo o único chefe de Estado a não ter tido um
encontro bilateral com o líder do Kremlin
TÓQUIO - A julgar pelas declarações à imprensa
brasileira feitas na noite de terça-feira, 18, horário local, em Tóquio, no
Japão, o presidente Michel Temer teve um caloroso encontro com o presidente da
Rússia, Vladimir Putin, durante a cúpula dos Brics realizada no fim de semana
em Goa, na Índia. Mas a realidade foi diferente: o brasileiro foi preterido
pelo russo, sendo o único dos chefes de Estado e de governo do grupo a não ter
tido um encontro bilateral com o chefe do Kremlin.
Em diplomacia, a
reunião bilateral é uma deferência política ou um gesto de proximidade e, não
raro, de simpatia entre dois dirigentes políticos. O russo se reuniu em Goa com
o presidente da China, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra
Modi, e com Jacob Zuma, presidente da África do Sul, mas não concedeu seu tempo
a Temer durante os dias de permanência dos dois líderes na cidade indiana. Segundo
o canal de informação Russia Today, espécie de NBR da Rússia, a escolha seria
por não se aproximar do presidente brasileiro após a "mudança
brusca", como se referiram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Segundo o canal, os líderes dos Brics prestam "muita atenção" em
Temer para tentar entender quais serão os rumos políticos do Brasil a partir de
agora.
Em seu primeiro
pronunciamento aos jornalistas brasileiros, Temer não se referiu à falta de
encontro com Putin, mas insinuou, ao contrário, uma certa aproximação com o
líder russo. Ao ser questionado sobre como os líderes estrangeiros haviam
reagido em relação à aproximação da PEC sobre o limite de gastos do orçamento,
Temer afirmou: "Não só o ministro indiano se interessou, como durante um
almoço o ministro Putin… o presidente Putin se interessou vivamente, tanto que
eu dei explicações as mais variadas sobre o nosso projeto", disse ele.
Instantes depois o presidente brasileiro se referiu ao almoço como "um
jantar". Sem ser questionado, Temer prosseguiu falando de Rússia: "Há
uma identidade muito grande de questões econômicas entre a Rússia e o
Brasil".
O brasileiro explicou
que a dívida bruta brasileira é quase 70% do PIB, "um índice
altíssimo". "Na Rússia, me disse ele (Putin), igualmente. E o déficit
de R$ 170 bilhões representa no nosso caso 1,8% do PIB, e
na Rússia representa 2% ou 2,1%. De modo que, como havia essa identidade, nós
conversamos muito sobre o teto dos gastos públicos. Percebo que ele se
interessou. Agora não sei o que ele fará."
Logo a seguir, mais
uma vez sem ser questionado sobre a Rússia, Temer voltou a falar em Putin.
"Eu fiquei de mandar a documentação da proposta da PEC dos gastos públicos
para ele e até para os demais integrantes dos Brics", explicou.
Apesar de ter sido preterido
pelo presidente russo, Temer disse estar sendo acolhido "com
simpatia" nas reuniões no exterior. "Não vou nem dizer simpatia, mas
acolhimento e compreensão das palavras que digo", corrigiu-se a seguir. E
então voltou a falar de Putin ao mencionar que propôs a aproximação "dos
povos dos Brics": "O interessante é como isso foi bem acolhido e foi
até objeto de manifestação do presidente Putin quando nós fizemos a segunda
plenária dos Brics", contou.
Já sobre o presidente
chinês, Xi Jinping, Temer não fez referências diretas na entrevista, tampouco
sobre o sul-africano.
Além de ressaltar a
"identidade" entre Brasil e Rússia, Temer alfinetou as gestões de
Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff ao dizer que "não
setorizamos as relações do País" ao elogiar a importância dos encontros
marcados para esta quarta-feira com o imperador Akihito e com o
primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe. "Estamos universalizando as nossas
relações. Nós não setorizamos as relações do país. Ainda há pouco estive na
reunião dos Brics, onde há países parceiros do Brasil. Queremos nessa
universalização ampliar as relações do Brasil. E o Japão pode ser um grande
parceiro", frisou.
Quanto ao intuito de
suas viagens internacionais, além de falar em economia, Temer não escondeu um
objetivo político-diplomático: "(Quero) revelar também com nossas viagens
a plenitude da estabilidade institucional em nosso país", disse o
presidente. "Nós passamos por alguns momentos mais complicados
politicamente, mas que vão se pacificando pouco a pouco."
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