domingo, 30 de outubro de 2016

A meditação transcendental pode reduzir a depressão


A depressão nem sempre é encarada como uma doença, quando muito entre aspas, sendo que os seus efeitos são altamente deletérios para a qualidade de vida e, com certeza, para a saúde em seu sentido usual, ou seja, com todos os riscos que problemas sérios acarretam inclusive como agravante de outras situações de riscos bem graves, logo, deve se encarada com seriedade e tomada às medidas cabíveis para atenuar, senão curar, mesmo.

Neste sentido, estudos têm garantido que a meditação pode ser, mesmo, um desses recursos e, com a vantagem de não ter efeitos colaterais, geralmente associados à medicação química.
"A meditação transcendental pode ser uma forma efetiva de reduzir a depressão
A meditação transcendental pode ser uma forma efetiva de reduzir a depressão, indicam dois estudos apresentados na reunião anual da Sociedade de Medicina do Comportamento, realizada em Seattle (Estados Unidos).

As pesquisas realizadas na Universidade Charles Drew, de Los Angeles, e a Universidade do Havaí, incluíram participantes negros e nativos do Havaí maiores de 55 anos com risco de sofrer doenças cardiovasculares. 

A depressão é considerada um importante fator de risco neste tipo de doença, de acordo com os cientistas.

Os participantes de ambos os estudos que praticavam a meditação transcendental mostraram uma redução importante dos sintomas de depressão na comparação realizada com os grupos de controle. 

Os estudos, financiados pelos Institutos Nacionais da Saúde, constataram que a maior queda foi registrada entre os participantes que tinham sintomas de depressão clínica.

"Esses resultados são encorajadores e comprovam os testes de eficácia da meditação transcendental como ajuda terapêutica para o tratamento da depressão clínica", assinalou Héctor Myers, autor de um dos estudos e diretor de Treinamento Clínico do Departamento de Psicologia da Universidade de Los Angeles.

Nos Estados Unidos, calcula-se que cerca de 18 milhões de pessoas de idade avançada sofram algum tipo de depressão.

Gary Kaplan, professor de Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, destaca a importância de se reduzir a depressão em pacientes de idade de risco de problemas cardíacos. Segundo ele, "qualquer técnica que não envolva uma medicação adicional nessa parte da população é bem-vinda". 

Na Folha

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