Na verdade a internet é uma autentica ‘casa de mãe
joana’, onde as regras são praticamente inexistente ou voláteis demais para
garantirem qualquer segurança,
sobretudo para os usuários estreantes – crianças e adolescentes – ou aqueles excessivamente
confiantes ou desavisados.
Logo, seguir algumas
regrinhas é mais que fundamental, e os pais estão com a bola quando se trata de
orientar os filhos mais novos – e inocentes/inexperientes – já que hoje,
praticamente, não existe idade para a iniciação nos caminhos da rede
internacional, notadamente nas redes
sociais “top de linha”.
Nesses itens abaixo os
país/orientadores vão encontrar algumas regrinhas básicas que devem ser
seguidas para evitar assédio, perda de
privacidade, cyberbullying e outros crimes virtuais.
Só para se ter uma
idéia, pesquisa recente do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a
Infância) mostrou que oito em cada dez jovens de 18 anos acreditam que
crianças e adolescentes estão suscetíveis ao abuso sexual on-line no Brasil. O
mesmo estudo detectou que mais da metade dos jovens identifica comportamentos
de risco nos amigos quanto ao uso da internet.
Organizações
internacionais que defendem os direitos da criança, como a própria Unicef
(Fundo das Nações Unidas para a Infância), a Childhood Brasil/ World Childhood
Foundation, e Safernet Brasil estão empenhadas nesta ação de proteção e sugerem
as dicas abaixo.
Como não dá para
proibir a saída é orientar e vigiar, principalmente os mais novos.
Confira:
"Proteger dados pessoais
É preciso deixar claro
para o jovem a importância de nunca divulgar dados pessoais em redes sociais,
especialmente endereço, telefone, nome da escola onde estuda e localização.
Soltas na web, essas informações podem deixá-lo vulnerável a bullying e a pedófilos,
por exemplo.
Senhas devem ser secretas
A senha serve para
proteger dados pessoais e de postagens. Por isso, os pais devem alertar o filho
para jamais compartilhar nomes de usuário e senhas de sites de jogos, redes
sociais etc. Outra recomendação válida é para que o adolescente nunca atenda a
pedidos de atualização de senha vindas por mensagem de e-mail. Isso geralmente
é um golpe chamado “phishing” (roubo de senhas para uso fraudulento).
Evitar a superexposição
Fale para o jovem que o
mesmo cuidado que se deve ter com a privacidade fora da rede vale para dentro
dela. Se o adolescente não sai de roupa íntima no meio da rua, qual o sentido
de exibir isso nas redes sociais? Tudo aquilo que é publicado na web fica para
sempre e é público. Outra recomendação que os pais devem fazer é sobre não
armazenar fotos comprometedoras no celular.
Não falar com estranhos
A recomendação
tradicional de não falar com estranhos na rua é válida também para o meio
digital. Diga a seu filho para não conversar com quem não conhece fora da web.
Caso o contato aconteça, reforce com ele a importância de ficar atento a
qualquer papo estranho, como convites suspeitos e pedidos para envio de fotos.
Diante de perguntas muito pessoais ou com teor sexual, é preciso interromper
qualquer comunicação, por e-mail, mensagens instantâneas ou chats.
Nada de encontros às escuras
Mesmo que pareça óbvio,
não deixe passar a oportunidade de falar com o jovem sobre o perigo de
marcar encontros com quem só se conhece pela internet. Vale resgatar
casos reais de adolescentes que se viram frente a criminosos.
Não sofrer calado com o bullying
Diga ao adolescente para
que compartilhe com você, um professor ou outro adulto de confiança qualquer
agressão on-line que esteja sofrendo. Também fale para ele que há ferramentas
na própria internet para denunciar casos de bullying, como contatar o
administrador, se for uma rede social, ou procurar organizações como a Safernet
(new.safernet.org.br/denuncie).
Ser legal
Reforce com o
adolescente que o comportamento on-line deve ser coerente com a forma como ele
age pessoalmente. Fale sobre a importância de tratar as outras pessoas como gostaria
de ser tratado. O que vale, inclusive, para discussões em redes sociais. Diga a
ele para não entrar na onda de disseminar ódio.
Usar as ferramentas de segurança
Por fim, outro tema que
não pode faltar na conversa com o adolescente é sobre os mecanismos de
segurança que permitem ao usuário restringir quem pode ter acesso às suas
postagens. Aproveite e também incentive o jovem a utilizar ferramentas
como antivírus e firewall (aplicativo ou equipamento que checa e filtra todo
o fluxo de dados).
Com informações de Juliana Nakamura/UOL
Com informações de Juliana Nakamura/UOL
Se
gostou deste post subscreva o nosso RSS
Feed ou siga-nos no Twitter
para acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.