domingo, 28 de agosto de 2016

Conselhos básicos, e vitais, para a segurança de crianças e adolescente na internet


Na verdade a internet é uma autentica ‘casa de mãe joana’, onde as regras são praticamente inexistente ou voláteis demais para garantirem qualquer segurança, sobretudo para os usuários estreantes – crianças e adolescentes – ou aqueles excessivamente confiantes ou desavisados.

Logo, seguir algumas regrinhas é mais que fundamental, e os pais estão com a bola quando se trata de orientar os filhos mais novos – e inocentes/inexperientes – já que hoje, praticamente, não existe idade para a iniciação nos caminhos da rede internacional, notadamente nas redes sociais “top de linha”.

Nesses itens abaixo os país/orientadores vão encontrar algumas regrinhas básicas que devem ser seguidas para evitar assédio, perda de privacidade, cyberbullying e outros crimes virtuais.

Só para se ter uma idéia, pesquisa recente do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostrou que oito em cada dez jovens de 18 anos acreditam que crianças e adolescentes estão suscetíveis ao abuso sexual on-line no Brasil. O mesmo estudo detectou que mais da metade dos jovens identifica comportamentos de risco nos amigos quanto ao uso da internet.

Organizações internacionais que defendem os direitos da criança, como a própria Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a Childhood Brasil/ World Childhood Foundation, e Safernet Brasil estão empenhadas nesta ação de proteção e sugerem as dicas abaixo.

Como não dá para proibir a saída é orientar e vigiar, principalmente os mais novos.
     Confira:
"Proteger dados pessoais

É preciso deixar claro para o jovem a importância de nunca divulgar dados pessoais em redes sociais, especialmente endereço, telefone, nome da escola onde estuda e localização. Soltas na web, essas informações podem deixá-lo vulnerável a bullying e a pedófilos, por exemplo.

Senhas devem ser secretas

A senha serve para proteger dados pessoais e de postagens. Por isso, os pais devem alertar o filho para jamais compartilhar nomes de usuário e senhas de sites de jogos, redes sociais etc. Outra recomendação válida é para que o adolescente nunca atenda a pedidos de atualização de senha vindas por mensagem de e-mail. Isso geralmente é um golpe chamado “phishing” (roubo de senhas para uso fraudulento).

Evitar a superexposição

Fale para o jovem que o mesmo cuidado que se deve ter com a privacidade fora da rede vale para dentro dela. Se o adolescente não sai de roupa íntima no meio da rua, qual o sentido de exibir isso nas redes sociais? Tudo aquilo que é publicado na web fica para sempre e é público. Outra recomendação que os pais devem fazer é sobre não armazenar fotos comprometedoras no celular.

Não falar com estranhos

A recomendação tradicional de não falar com estranhos na rua é válida também para o meio digital. Diga a seu filho para não conversar com quem não conhece fora da web. Caso o contato aconteça, reforce com ele a importância de ficar atento a qualquer papo estranho, como convites suspeitos e pedidos para envio de fotos. Diante de perguntas muito pessoais ou com teor sexual, é preciso interromper qualquer comunicação, por e-mail, mensagens instantâneas ou chats.

Nada de encontros às escuras

Mesmo que pareça óbvio, não deixe passar a oportunidade de falar com o jovem sobre o perigo de marcar encontros com quem só se conhece pela internet. Vale resgatar casos reais de adolescentes que se viram frente a criminosos.

Não sofrer calado com o bullying

Diga ao adolescente para que compartilhe com você, um professor ou outro adulto de confiança qualquer agressão on-line que esteja sofrendo. Também fale para ele que há ferramentas na própria internet para denunciar casos de bullying, como contatar o administrador, se for uma rede social, ou procurar organizações como a Safernet (new.safernet.org.br/denuncie).

Ser legal

Reforce com o adolescente que o comportamento on-line deve ser coerente com a forma como ele age pessoalmente. Fale sobre a importância de tratar as outras pessoas como gostaria de ser tratado. O que vale, inclusive, para discussões em redes sociais. Diga a ele para não entrar na onda de disseminar ódio.

Usar as ferramentas de segurança

Por fim, outro tema que não pode faltar na conversa com o adolescente é sobre os mecanismos de segurança que permitem ao usuário restringir quem pode ter acesso às suas postagens. Aproveite e também incentive o jovem a utilizar ferramentas como antivírus e firewall (aplicativo ou equipamento que checa e filtra todo o fluxo de dados). 

Com informações de Juliana Nakamura/UOL

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