Não foi à toa que o Ministério
das Relações Exteriores foi entregue ao entreguista mor, ao americanófilo, josé serra, já que, pelo menos em tese –
dentro da ótica deles – a ideia de retrocesso do golpe é factível, corre-se contra o tempo para tentar tornar definitivas
a entrega dos ícones da riqueza e da soberania
nacional aos ‘usurpadores’ de sempre,
e de plantão, os EUA, que têm seus representantes bem plantados nas instituições
publicas do país, como o citado josé serra.
Isso graças ao seu apoio
inestimável, graças ao seu voto cidadão e consciente, entre aspas, em manter uma
excrescência política como esta em situações de grande decisão e poder como é o
caso deste.
Se é paulista e se
votou nesta ‘coisa’, e concorda com, não só o que andou fazendo em sua trajetória
política, como também com as suas novas façanhas, pode comemorar.
Veja a pérola de “acordo”.
"Brasil e Estados Unidos podem reativar acordo sobre a Base de Alcântara
Um dos assuntos tratados em recente
reunião entre o chanceler José Serra e o embaixador brasileiro em Washington,
Sergio Amaral, ex-ministro de FHC, foi a retomada das negociações com os
Estados Unidos sobre o uso, pelos americanos, da base de lançamento de foguetes
de Alcântara (MA). O acordo firmado por FHC no ano 2000, que conferia amplos
poderes aos “locadores”, foi denunciado como entreguista e lesivo à soberania
nacional pelo então deputado, que era o relator da matéria na Comissão de
Relações Exteriores e Defesa Nacional. Seu parecer alterou fundamentalmente o
texto. Chegando ao governo, o ex-presidente Lula retirou o acordo do Congresso
e deu o assunto por encerrado. A volta do assunto à agenda bilateral, sob Temer
e Serra, preocupa inclusive setores militares que temem novas cláusulas
atentatórias à soberania nacional sobre a base.
Por sua localização privilegiada, na linha do Equador, a base
brasileira é atraente porque, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo
de um lançamento. O Brasil deve explorar este ativo através da locação das
instalações a diferentes países, para obter recursos inclusive para desenvolver
seu programa espacial.
Entre os clientes, pode ter os Estados Unidos mas não
submeter-se às suas exigências ao ponto de perder outros negócios e a própria
autoridade sobre a base.
História.
O acordo firmado por FHC no ano 2000 provocou reações de
militares e setores nacionalistas. Ele na prática criava um enclave americano
em nosso país, ao abdicar de controles e prerrogativas de dono das instalações,
através de cláusulas denunciadas por Waldir e alteradas em seu parecer.
Uma delas impedia autoridades brasileiras de abrir os
contêineres lacrados, transportados em território nacional, contendo veículos
de lançamento, espaçonaves e equipamentos afins. O texto de Waldir tornou esta
prática permitida, desde que realizada no interior da Base de Alcântara e
na presença de autoridades americanas e brasileiras. Caiu também a proibição,
prevista no texto original, para o Brasil fotografar ou filmar satélites,
foguetes ou partes desprendidas destes objetos que venham a cair em solo
nacional. Waldir acrescentou uma ressalva, segundo a qual o registro poderia
ser feito, desde que previamente autorizado pelos norte-americanos.
Ele
suprimiu também a previsão de que caberia aos norte-americanos a expedição de
crachás para que brasileiros circulassem na área de lançamento de foguetes da
base. Eliminou ainda a restrição sobre a aplicação dos recursos obtidos com o
aluguel da base aos americanos, já que o texto anterior proibia que fossem
destinados a projetos de desenvolvimento de tecnologia. E, mais importante,
Waldir acabou com o impedimento de que o Brasil fizesse acordos com países que
sofram restrições dos Estados Unidos, como era, naquele momento, o caso do
Iraque, do Sudão e de Cuba, e que alugasse a base para o lançamento de mísseis
por países que os EUA consideravam inconvenientes. Isso impediria, por exemplo,
acordos com a China.
Com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao
governo, em 2003, Waldir tornou-se ministro da Defesa e recomendou a
desistência do acordo, que foi retirado do Congresso. O chanceler Celso Amorim
comunicou aos Estados Unidos que o assunto estava encerrado. Ainda em
2003, Lula fechou um acordo com a Ucrânia para desenvolvimento de
foguete, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS),
foi fundada, mas até hoje não teve grandes resultados.
Os Estados Unidos, entretanto, nunca perderam seu interesse por
um acordo que lhes permita utilizar a Base de Alcântara. Mesmo no governo
Dilma, o assunto chegou a entrar na agenda em 2013 mas, com as revelações de
Snowden sobre a espionagem da NSA sobre Dilma, Petrobrás e autoridades
brasileiras, as relações esfriaram e o assunto morreu.
Em brasil247
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