terça-feira, 26 de julho de 2016

Enquanto interino, e caterva, desativa por aqui, Itália ‘copia’ Bolsa Família


Governo da Itália lança “bolsa família” para combate à pobreza – inspirado, com certeza, na experiência do Brasil – quando por aqui coisas assim são consideradas perfumaria e devem ser eliminadas como “coisas do PT”, considerando seriamente a possibilidade de provocar um recrudescimento dos índices sociais anteriores de indigência e pobreza, praticamente crônica na historia do país.

Benefícios de toda ordem devem ser considerados sim, para pagar os apoiadores de primeira hora do golpe bem como para comprar apoios necessários para manter a situação de exceção legal, ou golpe, como é o caso do mercado aberto em que se transformou o senado, em minúsculas, nestes dias que precedem a votação final.

E, diga-se de passagem, ilegal, já que os hipotéticos crimes da presidente, de fato e de direito, já foram considerados inexistentes pela Justiça, logo, o que anda ocorrendo por lá vai precisar de um “neologismo inédito” para classificar ou definir.

A “coisa” é tão explícita que até a própria mídia associada ao/no golpe divulga com detalhes, confiando que a indignação “popular” – como a suave que vem rolando contra o golpe – não vai estranhar, vai achar “normal”.
"Governo da Itália lança “bolsa família” para combate à pobreza
País lança iniciativa parecida com o modelo brasileiro; programa prevê a destinação de até 400 euros por família em situação de pobreza

Na última terça-feira (19), o governo italiano, por meio do Ministério do Trabalho, lançou o programa Apoio para Inclusão Ativa. O projeto prevê a destinação de até 400 euros por família em situação de pobreza, o equivalente a 1.440 reais.

Cada membro do núcleo familiar receberá 80 euros, algo próximo a 288 reais, sempre respeitando o teto do programa. O acesso ao benefício é garantido para famílias com classificação ISEE (situação econômica equivalente) de até 3 mil euros e que possuam algum menor de idade, pessoa com deficiência ou mulher grávida.

Os beneficiados precisarão fazer parte de um programa de inserção social e trabalhista, de forma que se tornem aptos para deixar a situação em que vivem. As famílias também devem manter em dia os objetivos educacionais e relacionados à saúde, como garantir a frequência escolar e as vacinas indicadas pelo governo.

O programa deve beneficiar entre 180 e 220 mil núcleos familiares, algo entre 800 mil e 1 milhão de cidadãos. Atualmente, 4,5 milhões de pessoas estão em situação de extrema pobreza na Itália, índice mais alto desde 2005.

 
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