A alienação galopante de amplos setores que “votaram” no temer/golpe – agravada ou turbinada pela desinformação crônica, incluindo
os JNs – vai ter uma oportunidade de ouro (estou sendo otimista quanto à
capacidade para tanto) de repensar suas velhas práticas informativas, e
políticas, já que, como diz a sabedoria popular, quando a coisa pegar na parte
mais sensível do corpo humano: o bolso.
A conferir! Motivos já têm e, pelo visto, é só o começo.
"Impeachment do Netflix: operadoras querem dar um golpe no cliente de internet
Não é apenas Michel
Temer e Eduardo Cunha que querem dar um golpe. Aproveitando a confusão
política, as operadoras de telefonia querem dar um golpe no consumidor ao
limitar o acesso residencial a um pacote limitado de dados.
Atualmente, o
consumidor contrata o serviço e paga pela velocidade de dados, podendo consumir
o quanto quiser, de acordo com a velocidade de download. Mas as operadoras
querem limitar, além da velocidade, a quantidade de dados. Assim, se hoje o
consumidor pode ver vídeos todas as noites na internet, no novo contrato ele
poderia assistir um ou dois vídeo e, se acabar o pacote, fica sem internet o
resto o mês. Assim como acontece com os celulares.
O pior é que a Anatel,
agência que deveria proteger o consumidor, está na verdade apoiando a proposta
das operadoras com o discurso de que é bom para o consumidor.
O golpe no consumidor
teve início em fevereiro, quando a Vivo começou a oferecer novos contratos de
banda larga fixa com limite mensal de dados, indo de 10 GB a 130 GB dependendo
da velocidade. NET e Oi também estipulam franquias para o Vírtua e Velox.
No fundo, está uma
guerra por um mercado bilionário de vídeos pela internet. As operadoras querem
o ‘impeachment do Netflix’.
As operadoras que
vendem TV a cabo querem acabar com o Netflix, que oferece filmes e séries pela
internet. De acordo com reportagem do jornalista Ricardo Feltrin, as operadoras de TV e emissoras de televisão (Globo, Band e outras)
trabalham em quatro frentes para diminuir a força do Netflix no Brasil.
Entre os
pedidos estão:
1- Querem que a Ancine exija da Netflix o pagamento da Condecine (taxa em torno de R$ 3.000 por cada filme do catalogo);
2- Querem que o governo obrigue a empresa a ter pelo menos 20% de produção nacional em seu inventário;
3- Defendem que todos os Estados da federação passem a cobrar ICMs das assinaturas (leia-se: dos clientes);
4- Estudam uma forma de cobrar ou da Netflix ou de assinantes de banda larga uma taxa “extra” quando o cliente usar streaming; a justificativa é que o serviço “consome muita banda larga”.
O Ministério Público do
Distrito Federal deu dez dias para que Vivo, Oi e Claro/NET esclareçam a
possível intenção de limitar a internet fixa. O promotor Paulo Binicheski diz
ao G1 que as operadoras querem adotar a nova regra em dezembro.
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