sexta-feira, 29 de julho de 2016

Quem “votou” no temer, e corja... O golpe das operadoras “vai pegar”...


A alienação galopante de amplos setores que “votaram” no temer/golpe – agravada ou turbinada pela desinformação crônica, incluindo os JNs – vai ter uma oportunidade de ouro (estou sendo otimista quanto à capacidade para tanto) de repensar suas velhas práticas informativas, e políticas, já que, como diz a sabedoria popular, quando a coisa pegar na parte mais sensível do corpo humano: o bolso.

A conferir! Motivos já têm e, pelo visto, é só o começo.
"Impeachment do Netflix: operadoras querem dar um golpe no cliente de internet
Não é apenas Michel Temer e Eduardo Cunha que querem dar um golpe. Aproveitando a confusão política, as operadoras de telefonia querem dar um golpe no consumidor ao limitar o acesso residencial a um pacote limitado de dados.

Atualmente, o consumidor contrata o serviço e paga pela velocidade de dados, podendo consumir o quanto quiser, de acordo com a velocidade de download. Mas as operadoras querem limitar, além da velocidade, a quantidade de dados. Assim, se hoje o consumidor pode ver vídeos todas as noites na internet, no novo contrato ele poderia assistir um ou dois vídeo e, se acabar o pacote, fica sem internet o resto o mês. Assim como acontece com os celulares.

O pior é que a Anatel, agência que deveria proteger o consumidor, está na verdade apoiando a proposta das operadoras com o discurso de que é bom para o consumidor.

O golpe no consumidor teve início em fevereiro, quando a Vivo começou a oferecer novos contratos de banda larga fixa com limite mensal de dados, indo de 10 GB a 130 GB dependendo da velocidade. NET e Oi também estipulam franquias para o Vírtua e Velox.

No fundo, está uma guerra por um mercado bilionário de vídeos pela internet. As operadoras querem o ‘impeachment do Netflix’.

As operadoras que vendem TV a cabo querem acabar com o Netflix, que oferece filmes e séries pela internet. De acordo com reportagem do jornalista Ricardo Feltrin, as operadoras de TV e emissoras de televisão (Globo, Band e outras) trabalham em quatro frentes para diminuir a força do Netflix no Brasil.

Entre os pedidos estão:
1- Querem que a Ancine exija da Netflix o pagamento da Condecine (taxa em torno de R$ 3.000 por cada filme do catalogo);
2- Querem que o governo obrigue a empresa a ter pelo menos 20% de produção nacional em seu inventário;
3- Defendem que todos os Estados da federação passem a cobrar ICMs das assinaturas (leia-se: dos clientes);
4- Estudam uma forma de cobrar ou da Netflix ou de assinantes de banda larga uma taxa “extra” quando o cliente usar streaming; a justificativa é que o serviço “consome muita banda larga”.
O Ministério Público do Distrito Federal deu dez dias para que Vivo, Oi e Claro/NET esclareçam a possível intenção de limitar a internet fixa. O promotor Paulo Binicheski diz ao G1 que as operadoras querem adotar a nova regra em dezembro.

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