sábado, 25 de junho de 2016

Marina, o temer de saias, tenta correr por fora e fugir da 'ficha suja'


A idéia inicial, pelo visto, era criar factóides que melassem a supremacia do Lula nas pesquisas às próximas eleições presidenciais em 2018, o que poderia ampliar, e muito, o jejum, dos velhos donos do Brasil em continuarem a meter a mão nas coisas públicas, tanto para si mesmos como para cumprirem sua função de ‘paus mandados’, logo, a serviço de interesses multinacionais, como historicamente sempre foi a prática.

O lance é que ‘pegou’. Ao abrirem a ‘caixa de pandora’ dos ilícitos, vem sobrando pra todo mundo e até a velha mídia associada e mancomunada historicamente com os seus malfeitos, não está conseguido dourar a pílula ou esconder a contento, também graças à internet, que está permitindo pelo menos reduzir a mistificação e/ou manipulação dos fatos, e o jogo, que parecia tão bom, está melando.

Marina é um santo, santa, do pau oco que gosta de posar com carinha de que não tem nada a ver com isso, e que está tentando pegar carona na “crise”, mas, sua vez chegou. 

A abertura de “alfarrábios denunciantes” mostra suas pegadas, quando vai ter que arrumar outra fantasia para acalentar os corações e mentes dos trouxas que a vêem como algo palatável politicamente.
Michel Temer é o típico político brasileiro. Velho, conservador, machista, cínico, ardiloso, traiçoeiro, desleal e, claro, corrupto. Numa carreira política abundante em polêmicas e escassa em benefícios para a população, Temer caminha para encerrar sua vida pública da pior maneira possível: uma ficha suja traidor da pátria.

Na sua cavalgada para reeditar um golpe de Estado no Brasil, Temer criou teses que vão desde insanidades risíveis como a de que Dilma só teria tido tantos votos graças à sua presença na chapa presidencial até aberrações jurídicas de querer que o STE julgue as contas da campanha dessa mesma chapa separadamente.

Ladeado por criminosos das mais variadas categorias, o presidente decorativo segue com o discurso hipócrita de moralização da política brasileira enquanto mantém-se alheio às inúmeras denúncias de corrupção envolvendo os principais atores de seu breve governo. Ele próprio incluso.

No exato paralelo segue Marina Silva.

Desde a sua decepcionante atuação no ministério do Meio Ambiente no primeiro governo Lula, Marina vem se notabilizando pelas suas incongruências e pela falta de uma agenda política, econômica e social minimamente sensata.

Auto-proclamada defensora do meio ambiente, simplesmente inexistiu na tragédia ambiental da mineradora Samarco. Até hoje ninguém sabe ao certo a sua posição sobre o assunto nem que medidas tomaria caso fosse a presidenta da república.

Sobre a recente delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que denunciou o recebimento de caixa dois na sua campanha a presidente na eleição de 2010, limitou-se a dizer que jamais recebeu recursos ilícitos.

Eis que agora surge um possível elo entre a Lava Jato, a Operação Turbulência – deflagrada nesta terça (21) pela PF – e a candidatura de Eduardo Campos a presidente em 2014.

Candidata a vice, Marina ascendeu ao posto após a trágica morte de Campos na queda do avião que agora assombra na Operação Turbulência e curiosamente não para de fazer vítimas fatais.

O empresário Paulo César de Barros Morato, real dono da empresa Câmara & Vasconcelos envolvida na compra do avião que transportava Campos e Marina durante a campanha, é suspeito de participar de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria abastecido não só a campanha de Campos para governador de Pernambuco em 2010 quanto a sua campanha para presidente em 2014.

Na verdade era.

Morato foi encontrado morto na noite desta quarta (22) em um motel numa das vias que ligam Recife a Olinda. A Polícia Civil de Pernambuco que investiga a morte não descarta a hipótese de suicídio, mas todos os cenários são possíveis.

Em mais esse episódio que se encontra diretamente envolvida, Marina, tal qual Temer, provavelmente irá dizer que nada tem a ver com possíveis irregularidades na arrecadação de campanha da chapa que dividia com Campos.

A exemplo de Temer, Marina fala em uma “nova política” utilizando-se, como já se suspeitava e está sendo revelado agora, das mais velhas e costumeiras práticas que nos trouxeram a atual ruína da democracia representativa brasileira.

Marina, como Temer, são expoentes da verdadeira mazela política que assola nosso país.

Por Carlos Fernandes, no DCM

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