quarta-feira, 16 de março de 2016

Marta faz teste de rua – pós-traição – com seus novos amigos e é expulsa com gritos de perua

Só pode, mesmo, ter sido por afinidade, o fato de ter-se mudado com mala e cuia para o inimigo. Mala e cuia, assim, já que só as urnas vão dizer se ela levou tudo, como os votos “petistas”. Eu tinha, em um e-mail, até um tempo atrás a assinatura – de longas datas – de um “site” seu que divulgava “suas coisas”.

Tem uma “sabedoria popular” que diz algo assim: revolucionário na juventude, moderado na meia idade e conservador na velhice. Deve ter sido o caso dela. No caso, idade com senilidade politica até que rimam.

O seu “debut” nas ruas com o novo “visual”, digamos assim… Não podemos dizer que foi dos melhores. Como vai conferir abaixo.

         "Marta faz teste de rua e é expulsa com gritos de perua.

A senadora Marta Suplicy que se elegeu graças aos votos daqueles que ela hoje xinga e desrespeita, teve seu teste de rua hoje na manifestação daqueles contra quem sempre lutou.

Marta foi à Avenida Paulista, em frente à Fiesp, de camisa amarela, toda maquiada e logo foi percebida pela imprensa.

Jornalistas se aglomeraram no seu entorno para entrevistá-la. E aí deu-se o ridículo.

Enquanto a senadora lascava o pau em Dilma, no PT e nos sujos e mal lavados que a elegeram, a turma limpinha que ela pensa fazer parte, foi para cima.

Aos gritos de “perua”, “vira casaca” e “fora PT”, os manifestantes não deixaram a senadora falar.

Marta teve de sair dali e voltar correndo para dentro do prédio da Fiesp, onde terá de esperar a manifestação acabar para poder voltar para casa.

Marta não tem como andar no meio deles e nem mais no meio daqueles que a elegeram senadora. Porque se tem algo que o povo não perdoa é traição.

Marta poderia ter saído do PT, como tantos outros já fizeram. Como Erundina, por exemplo. Mas preferiu fazê-lo de forma desastrada, jogando no lixo toda a sua história.

E achou que com isso seria recebida de braços abertos pela elite. Mas a vida é mais complexa. A luta política é bem mais complexa.

Na Revista Forum

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