domingo, 28 de fevereiro de 2016

Mídia tucana mesmo depauperada ainda tem “bom” poder de fogo. Confira você mesmo!

Vê-se que a velha mídia, apesar das traulitadas que vêm recebendo nos últimos tempos, ainda, continua com um “bom” poder de fogo. É o que atestam pesquisas, como esta abaixo, onde o Lula, o culpado mor, embora não tenham encontrado o delito, caiu de forma significativa nas pesquisas.

Conheço um jornal local, por exemplo, que não deve andar tão bem, assim, das pernas, onde a primeira coisa que se vê quando se olha a primeira página, no canto superior esquerdo (onde primeiro chega o olhar) é alguma manchete sensacionalista, em vermelho, pode? Onde o tema é sempre o Lula, a Dilma ou o PT. A natureza das manchetes… Isso todos os dias. 
 
É que conheço alguém próximo – uma senhora de seus + de 80 anos – que apesar de ser petista radical desde sempre, fã inconteste da Dilma, assina o dito cujo por uma questão de notícias locais.

Em função de coisas assim, as pessoas estão embarcando fácil nessa canoa furada, não só os principais interessados, como aqueles associados ao capital predador puro e simples e a seus “sócios” estrangeiros, mas, também, o que poderíamos chamar de “povo”, que de alguma maneira se deu, e ainda se dá, muito bem nos governos petistas.

É um jornal peixe pequeno na grande rede nacional de mídia partidária, mas que presta diária e fielmente o seu serviço à direita antinacional de sempre.

O cenário, na pesquisa, é tão esdrúxulo que até, pasme! O Bolsonaro se sai bem na fita.
"Lula em viés de baixa, Aécio parado, Marina e Bolsonaro em alta, por Helena Chagas
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é uma jabuticaba, pois o Brasil talvez seja o único país do mundo a ter uma Justiça Eleitoral. Uma boa jabuticaba, responsável pela eficiência e lisura das eleições e pelo espetacular voto eletrônico numa grande democracia de massas como a nossa. Mas é um tribunal sazonal, com membros rotativos (três do STF, dois do STJ e dois advogados), e precisaria tomar muito Nescau para cassar e mandar para casa um presidente da República (e seu vice) eleito por mais de 50 milhões de votos.

Isso pode acontecer, mas num contexto de amplo apoio popular e institucional, em meio a um consenso nacional em torno da ideia de que a solução para a crise seria zerar tudo e convocar novas eleições.

Muita água ainda precisa rolar por baixo da ponte para se chegar a esse quadro. E sempre haveria alguém para dinamitar esse consenso – o PMDB, por exemplo, que correria a articular alternativas como a de antecipar um impeachment, pois obviamente prefere botar Michel Temer diretamente no Planalto a disputar eleições.

Ainda que a possibilidade seja longínqua, a depender de elementos da investigação da Lava-Jato que ainda não apareceram para comprometer a campanha de Dilma, muita gente está se animando com a perspectiva. Mas o que aconteceria se as eleições fossem hoje ou, no limite, em outubro próximo?

Saída do forno, a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quarta-feira (24) mostra um terreno pantanoso para os principais candidatos.

Nada mais certo do que uma candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se o pleito presidencial fosse antecipado. A campanha, que poderia chegar a níveis inéditos de radicalização, serviria até como reação às acusações de que vem sendo alvo. Lula politizaria tudo e sairia para a briga com a faca nos dentes. Mas Lula ganha?

A pesquisa mostra que o ex-presidente ainda tem uma fatia consistente do eleitorado, mas sofreu inegável desgaste nos últimos meses. No primeiro turno, Lula teria 19,1%, contra 24,6% de Aécio Neves e 14,7% de Marina Silva. Nos cenários em que os candidatos do PSDB são Geraldo Alckmin (13,8%) ou José Serra (14,5%), o ex-presidente ficaria em primeiro lugar com os mesmos 19%, mas teria nos calcanhares Marina Silva (18%). A pior notícia para Lula, porém, é que no segundo turno ele perderia para Aécio (40,6% a 27,5%), Marina (36,6% a 26,3%) e até para Ciro Gomes (num quase empate, por 29,1% a 28,2%).

Outros indicadores apontam algumas razões para o desgaste na imagem de Lula, em contraposição a uma levíssima melhora na de Dilma (ela obteve variação positiva de sete pontos em seus níveis de desaprovação e redução de 62,8% para 55,6% no número dos que apoiam o impeachment). Nada menos do que 70,3% dos entrevistados consideram Lula culpado pela corrupção que vem sendo apurada na Petrobras pela Lava Jato. Eram 68,4% em outubro do ano passado. Outros 75,7% acham que o ex-presidente poderá ser investigado pela operação, e nada menos do que 88% conhecem a Lava-Jato.

Aécio Neves, com seu recall, venceria as eleições em todos os cenários de primeiro e segundo turnos testados pela pesquisa, mas não está com a vida ganha. Talvez por isso tenha saído de certa letargia e voltado mais ativamente ao centro do palco nos últimos dias. De outubro para cá, o tucano perdeu pontos em diversos cenários, como o do segundo turno contra Lula, em que saiu de 45,9% para 40,6%, enquanto o petista oscilou de 28,3% para 27,5%. Está na frente, mas tem que parar de perder.

Quem está em curva ascendente é Marina Silva, com percentuais que vão de 14% a 19%, dependendo do cenário. Num segundo turno, além de ganhar de Lula, Marina bateria Ciro Gomes por 33% a 24%.

O ex-ministro – que quer se viabilizar como uma outra opção do campo progressista – aparece nas pesquisas com percentuais em torno de 6%. Só que, no principal cenário, Ciro fica abaixo na novidade mais desconcertante da pesquisa: o deputado Jair Bolsonaro, que pela primeira vez aparece na casa dos 6%.

O que quer dizer tudo isso? Pela lógica das previsões, nada ainda. Mas, como a lógica tem sido mercadoria em falta nesses tempos tão estranhos, serve como aviso aos navegantes.

Por Helena Chagas
 
Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.