A campanha eleitoral à Presidência da
República de 2018 já começou. Pelo menos nas hostes psdbistas, ou
melhor dizendo, entre os prováveis candidatos do partido: o serra,
ao Alckmin e o Aécio.
Ao que tudo indica é briga de “cachorro grande”.
Eles lá que se engalfinhem e que não sobre nenhum. Candidato, bem entendido.
"Comando do PSDB se
nega a pagar dívida de campanha de Serra
Numa antecipação da briga interna pelo direito de
concorrer à Presidência em 2018, o comando do PSDB se nega a pagar a dívida de
R$ 17,1 milhões da campanha de José
Serra à Prefeitura de São Paulo, em 2012. A queda de braço entre Serra,
Aécio Neves (MG) e Geraldo Alckmin (SP) –potenciais candidatos ao Palácio do
Planalto– já chegou à Justiça.
Patrocinado por Alckmin, o presidente do PSDB de São Paulo, deputado Pedro
Tobias, não reconhece o passivo como do diretório estadual. Sob comando de
Aécio, o PSDB nacional, por sua vez, se recusa a assumir o rombo. Desde 2012
quando foi derrotado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), Serra pede ajuda a
Alckmin. Sua última conversa com o governador aconteceu semana passada, no
Palácio dos Bandeirantes.
Leia
também: Aventura
do impeachment levou PSDB para crise, por Emir Sader
Tobias alega que o braço paulista do partido não
pode ajudar Serra porque está com seu fundo partidário bloqueado pela Justiça
Eleitoral desde junho de 2014.
A empresa Campanhas Comunicação – do jornalista
Luiz González – tenta derrubar esse argumento na Justiça.
Responsável pela comunicação da campanha de Serra
em 2012, a agência levará ao Tribunal de Justiça o balanço patrimonial do PSDB
de 2014 como prova de que, em dezembro daquele ano, havia dinheiro em caixa
para quitar sua dívida, cujo valor original era de R$ 8 milhões.
Segundo a prestação apresentada ao TRE (Tribunal
Regional Eleitoral), o PSDB de São Paulo encerrou 2014 com R$ 9,8 milhões em
aplicações financeiras. O PSDB estadual remeteu esse dinheiro para o diretório
nacional e hoje diz que não poderia dispor de recursos para bancar a dívida.
“É impagável”, diz Tobias, que sempre foi contra a
assumir a despesa.
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