domingo, 17 de janeiro de 2016

Campanha presidencial já começou. 'Arranca rabo' no PSDB envolve Serra, Alckmin e Aécio

A campanha eleitoral à Presidência da República de 2018 já começou. Pelo menos nas hostes psdbistas, ou melhor dizendo, entre os prováveis candidatos do partido: o serra, ao Alckmin e o Aécio.

Ao que tudo indica é briga de “cachorro grande”. Eles lá que se engalfinhem e que não sobre nenhum. Candidato, bem entendido.

    "Comando do PSDB se nega a pagar dívida de campanha de Serra

Numa antecipação da briga interna pelo direito de concorrer à Presidência em 2018, o comando do PSDB se nega a pagar a dívida de R$ 17,1 milhões da campanha de José Serra à Prefeitura de São Paulo, em 2012. A queda de braço entre Serra, Aécio Neves (MG) e Geraldo Alckmin (SP) –potenciais candidatos ao Palácio do Planalto– já chegou à Justiça.

Patrocinado por Alckmin, o presidente do PSDB de São Paulo, deputado Pedro Tobias, não reconhece o passivo como do diretório estadual. Sob comando de Aécio, o PSDB nacional, por sua vez, se recusa a assumir o rombo. Desde 2012 quando foi derrotado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), Serra pede ajuda a Alckmin. Sua última conversa com o governador aconteceu semana passada, no Palácio dos Bandeirantes.

        Leia também: Aventura do impeachment levou PSDB para crise, por Emir Sader

Tobias alega que o braço paulista do partido não pode ajudar Serra porque está com seu fundo partidário bloqueado pela Justiça Eleitoral desde junho de 2014.

A empresa Campanhas Comunicação – do jornalista Luiz González – tenta derrubar esse argumento na Justiça.

Responsável pela comunicação da campanha de Serra em 2012, a agência levará ao Tribunal de Justiça o balanço patrimonial do PSDB de 2014 como prova de que, em dezembro daquele ano, havia dinheiro em caixa para quitar sua dívida, cujo valor original era de R$ 8 milhões.

Segundo a prestação apresentada ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), o PSDB de São Paulo encerrou 2014 com R$ 9,8 milhões em aplicações financeiras. O PSDB estadual remeteu esse dinheiro para o diretório nacional e hoje diz que não poderia dispor de recursos para bancar a dívida.

“É impagável”, diz Tobias, que sempre foi contra a assumir a despesa.

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