domingo, 6 de dezembro de 2015

Mídia internacional, também, dá nome aos bois: não é impeachment, é golpe mesmo!


Ao contrário do que os JNs da vida tentaram passar para o ‘da poltrona’, a mídia internacional, não só este jornal, não foi na conversa e avalia a tentativa de golpe como ele é, mesmo, um movimento arrivista e sem qualquer fundamento ou base legal, não passando de reações de ‘carinhas’ “sob a espada de Dâmocles”, como no mito grego, e que tentam cair fora.

Mas, é como um bumerangue atirado sem muito tino, ou seja, sem saber que ele sempre retorna sobre a própria cara/cabeça. É o que vai acontecer com os promotores da empreitada, como o tal cunha e seus “sócios” na empreitada, tipo um tal de aécim, que em seu desespero por ser “carta fora do baralho”, e já estar, praticamente, fora de qualquer possibilidade de chegar à Presidência da República, insiste na quebra das regras para ver se sobra algo.
"Até o financial times critica o impeachment
A aceitação do pedido de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi criticado pelo jornal britânico "Financial Times", que atribuiu o início dos procedimentos como atos de "políticos rivais tentando salvar a própria pele em meio ao escândalo de corrupção"; jornal destacou que Eduardo Cunha "foi acusado de esconder milhões de dólares de propina em contas na Suíça"; "Ele achava que o partido da situação, o PT, iria protegê-lo. Quando isso não aconteceu, ele deu início à tramitação do impeachment, justificando que tratava-se de uma questão 'técnica'", diz a reportagem.

A aceitação do pedido de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi criticado pelo jornal britânico "Financial Times", que atribuiu o início dos procedimentos como atos de "políticos rivais tentando salvar a própria pele em meio ao escândalo de corrupção."

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou o pedido de impeachment, é descrito como um operador político habilidoso. "Cunha foi acusado de esconder milhões de dólares de propina em contas na Suíça", explicou o texto. "Ele achava que o partido da situação, o PT, iria protegê-lo. Quando isso não aconteceu, ele deu início à tramitação do impeachment, justificando que tratava-se de uma questão 'técnica'", acrescentou o jornal.

O texto ressalta, porém, que o impeachment de Fernando Collor, em 1992, não conseguiu fazer o país deixar a corrupção de lado e que a operação que serviu de inspiração à Lava Jato, a Mãos Limpas, da Itália, criou a "falsa expectativa de que juízes podem renovar a política".

Por fim, a publicação afirmou que a tramitação do impeachment só irá distrair Brasília mais ainda da economia, problema mais sério do país. "Mas, em meio à tristeza e à melancolia crescentes, há mudanças encorajadoras, até mesmo exemplares".

O jornal também elogiou a operação Lava Jato.

No 247
 
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