Se você
ainda tinha qualquer dúvida sobre o objetivo real da armação contra Dilma – vulgo
impeachment – dê uma olhada nestes números.
É o
percentual dos “eleitos” para compor a ‘comissão
impechmentista’, que deveria estar, no mínimo, afastada de sua função, ou
mesmo presa, haja vista o tamanho do acumulado de processo que juntos compartilham.
Embora
seja pouco divulgado, sobretudo, por esta mídia que está ai, já que mancomunada
até o cerne com esta historia de corrupção
que está vindo à tona, a responsabilidade por esta lavação de roupa suja é a
Dilma.
É isso!
É que depois de 500 anos de história é a primeira vez que em um governo, o governo
Dilma, embasada em sua ‘ficha’ honesta e limpa, nós estamos passando a limpo uma
parte fundamental do país, ou seja, a Dilma é, mesmo, a responsável – tem gente
que gosta de repetir isso em infinitos clichês – por esse processo que começa a
limpar e reescrever boa parte da historia republicana recente.
A tentativa
de derrubá-la do poder é só a manifestação do instinto de sobrevivência de muitos,
que veem nisso a única forma de escaparem da cadeia, e, porque não, de sonharem
em continuar no bem bom, vivendo à margem da lei e de qualquer conceito de
moral e decência no trato com a coisa publica, como têm feito até agora.
"Um terço da comissão do impeachment responde a acusações criminais no Supremo Tribunal Federal
Levantamento do Congresso em Foco revela que ao
menos 20 dos titulares e suplentes já confirmados no colegiado são alvo de
inquérito ou ação penal no Supremo. Saiba quem são eles.
Pelo menos um terço dos integrantes já definidos da
comissão especial que vai analisar o processo de impeachment é alvo de
acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 61 deputados
escolhidos em votação tensa no plenário da Câmara, nessa
terça-feira (8), ao menos 20 respondem a inquéritos (investigações preliminares)
ou ações penais (processos que podem resultar em condenação) no Supremo. Os
dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco (veja
a lista abaixo).
Crimes de responsabilidade – como os
atribuídos à presidente Dilma, no pedido de impeachment a ser analisado –,
corrupção, lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações
são algumas das suspeitas que se repetem contra esses parlamentares. Entre os
investigados, 14 serão titulares e seis ocuparão a suplência da comissão. A relação
é encabeçada pelo PSDB, com seis nomes, seguido pelo PP, com quatro. Na
sequência, aparecem o PMDB, o PSD e o SD, com dois cada. PSC, PTB, PPS e PSB
têm um nome cada.
Entre os indicados, há três deputados do PP
investigados na Operação Lava
Jato. Jerônimo Goergen (RS) e Luiz Carlos Heinze (RS), que serão
titulares, e Roberto Balestra (GO), que atuará como suplente, são suspeitos de
ter recebido dinheiro desviado da Petrobras. Todos eles negam envolvimento com
o petrolão.
Alguns dos investigados já são réus. É o caso, por
exemplo, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que responde a ação penal
por corrupção no Supremo. Presidente licenciado da Força Sindical e criador do
Solidariedade, um dos principais partidos de oposição a Dilma, Paulinho é
acusado de desviar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES). O deputado ainda é investigado em outros três inquéritos por
peculato e corrupção passiva.
A chapa, formada basicamente por parlamentares
pró-impeachment, foi eleita pela maioria do plenário, derrotando as indicações
apoiadas pelo governo. O colegido será formado por 65 titulares e 65 suplentes.
O restante de seus integrantes seria definido nesta quarta, mas o ministro
Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, em caráter
liminar, o andamento de
qualquer procedimento relacionado ao impeachment até que a
corte se posicione sobre o assunto, de maneira definitiva, no próximo dia 16.
Fachin atendeu a pedido do PCdoB, que questionou o processo que levou à eleição
da chapa oposicionista. O ministro, no entanto, não anulou o resultado da
votação.
Veja abaixo a relação dos integrantes da comissão
do impeachment que respondem a inquérito ou ação penal no STF, as suspeitas que
recaem sobre eles e os seus esclarecimentos:
PSDB – Titulares:
Suplentes:
SD – Titular:
Suplente:
Genecias Noronha (SD-CE)
PPS – Titular:
Alex Manente (PPS-SP)
PSC – Titular:
PMDB – Titular:
Suplente:
PTB – Titular:
PSD – Titular:
Suplente:
PP - Titulares:
Suplente: Roberto Balestra (PP-GO)
PSB – Titular:
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