quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Queda dos reservatórios e poucas chuvas, crise hídrica provocada pelo descaso PSDB deve perdurar em SP


Além da óbvia imprevidência dos governos do psdb nestes 25 anos de controle do Estado na prevenção de situações de estiagem, muito previamente sabido por estudiosos, existe, também, a baixa qualidade no trato com a água, em que pese a cara ‘moderna’ de empresa ‘privatizada’, onde o desperdício de água no processo vai muito além do racionalmente previsto ou permitido. No caso 30% quando o índice técnico e racional admitido seria de 10%.

Este índice mostra a incompetência e o descaso com um bem e/ou serviço tão vital para a população, já que, foi quem ficou com o ônus do desgoverno e descaso, pois as empresas que têm “Contratos Premium” tem descontos de até 75% na tarifa, (veja aqui) caso consumam cada vez mais água ou que o façam em excesso, ao passo que o consumidor comum arca com multas e até ameaças de corte no fornecimento. Pode?

Este é o “seu” governador, e partido, em que apostou suas fichas para um Estado de São Paulo melhor, mais tranquilo e seguro para se viver?

É isso aí!

    "Com queda dos reservatórios e poucas chuvas, crise hídrica deve perdurar em SP

Com queda no nível dos reservatórios e poucas chuvas, a região metropolitana de São Paulo deve continuar a enfrentar grave crise no abastecimento de água.

O Sistema Cantareira opera na reserva técnica, e tem armazenados 12,3% da capacidade total das represas. São necessários 131,4 bilhões de litros de água para o sistema voltar ao índice positivo. Em 26 de julho, o sistema tinha 10,4% de déficit. Em um ano, o Cantareira perdeu 85,14 bilhões de litros de água, queda de 6,7 pontos percentuais em relação ao volume total. Outro sistema importante, o Alto Tietê, também opera em níveis baixos, apenas 14,4% da capacidade. Há um mês, esses reservatórios tinham armazenados 18,5% da capacidade.

Diante desse cenário e caso os reservatórios se esgotem, a redução mais severa do abastecimento de água se torna urgente, na opinião do professor de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Décio Semensatto.

Para ele, a situação poderia ter sido evitada com a adoção de medidas estruturais. “Da água que sai do reservatório até chegar na torneira, cerca de 30% se perde na distribuição. Perdas na distribuição são aceitáveis, fazem parte do sistema. Mas, em países com o mesmo nível de desenvolvimento econômico do estado de São Paulo, esse nível de perdas está em torno de 10%”, citou.

“A gente chegou agora ao final de agosto, praticamente no pico da estação seca. A gente tem ainda entre 45 dias e 60 dias para passar com seca. E a gente tem menos água do que tinha no ano passado. Talvez a gente não esgote todos os reservatórios neste ano, pois por determinação do Daee [Departamento de Águas e Energia Elétrica], a saída de água foi bastante reduzida e a gente está consumindo menos, por meio de racionamento”, disse o professor. 

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) reduziu a pressão do abastecimento. Com isso, os consumidores recebem água por algumas horas do dia, e redistribuiu a demanda entre os sistemas. Antes da crise, os reservatórios do Cantareira eram usados para atender mais de 9 milhões de pessoas, atualmente pouco mais de 5 milhões. Ganharam importância os sistemas do Alto Tietê e Guarapiranga, que juntos fornecem água para mais de 10 milhões de habitantes.

Na região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), a situação também é grave, de acordo com o coordenador de Projetos do Consórcio PCJ, José Cezar Saad. “A situação continua crítica. Estamos em um grau de criticidade bastante grande, visto que os rios estão com baixas vazões, o índice pluviométrico está baixo”, ressaltou sobre os mananciais que fornecem água para 5 milhões de pessoas em 62 municípios. Desses, 58 estão no interior paulista e quatro em Minas Gerais.

Na avaliação do técnico, a crise hídrica deve durar pelo menos mais um ano. “Não há uma grande perspectiva de melhora. Segundo os institutos de meteorologia, a situação de poucas chuvas deve continuar por mais um ou dois anos”, acrescentou.

Para lidar com o problema, Saad defende tanto ações individuais, como os consumidores captarem água da chuva, e iniciativas do Poder Público, como o desassoreamento de rios e novas barragens. “Pequenas ações, bem distribuídas, vão dar bons resultados para a bacia de forma geral”, destacou o coordenador.

Por Daniel Mello, da Agência Brasil

Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.