sábado, 22 de agosto de 2015

Limite é de 30 anos, mas Procuradoria pede 184 anos de prisão para Cunha em função de sua “montanha de podres”


O interessante é que, provavelmente, (ia ‘dizer’, com certeza) a grande maioria dos manifestantes não sabe, logo, não ‘vê’ o protagonismo da Dilma no combate à corrupção que reinava absoluta no Brasil desde os tempos de Cabral, e segue os comandos e clichês da mídia – na defensiva e ‘sentada’ sobre os seus podres – imputando exatamente a ela a culpa por tantas coisas fedidas que vêm aflorando e surpreendendo a todo mundo. 

Até mesmo o ‘inimigo’ e golpista fhc admitiu em entrevista à revista Capital (EUA), a total honestidade, lisura e isenção da Dilma neste lamaçal todo, como pode conferir aqui.
Leia também: Governo participa de acordo internacional para “botar a mão” no dinheiro sonegado escondido em bancos noestrangeiro
É que grande parte dela, dos ‘protestantes’ contra o governo Dilma, não deve ter lá muito a noção do que seria “corrupção”, e não se vê como protagonista em suas ‘corrupçõezinhas’ cotidianas, ou se, de alguma maneira, pressente isso torce para que esta conversa acabe logo, para ele continuar sua vidinha de corrupto sem percalços, tranquilamente, como tem sido até agora.
"Procuradoria pede 184 anos de prisão para Cunha
Para chegar ao cálculo, procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cita casos de corrupção supostamente praticados pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em ao menos dois episódios e mais de 60 manobras diferentes de lavagem de dinheiro; levando em conta a soma mínima de cada um dos crimes, a conta chegaria a 184 anos; no entanto, na prática, ele ficaria 30 anos em regime fechado, o máximo permitido pela legislação; Janot pede ainda 'restituição do produto e proveito dos crimes no valor de US$ 40 milhões e a reparação dos danos causados à Petrobras e à Administração Pública também no valor de US$ 40 milhões'

247 - Na denúncia feita ao Supremo Tribunal Federal contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede 184 anos de prisão ao parlamentar. 

Para chegar ao cálculo, ele cita casos de corrupção em ao menos dois episódios e mais de 60 casos diferentes de lavagem de dinheiro. Levando em conta a soma mínima de cada um dos crimes, a conta chegaria a 184 anos. No entanto, na prática, ele ficaria 30 anos em regime fechado, o máximo permitido pela legislação
Rodrigo Janot aponta que o peemedebista recebeu vantagens indevidas para viabilizar a contratação do estaleiro Samsung pela Petrobras e pede 'restituição do produto e proveito dos crimes no valor de US$ 40 milhões e a reparação dos danos causados à Petrobras e à Administração Pública também no valor de US$ 40 milhões'.

De acordo com a lei brasileira, porém, na prática ele ficaria 30 anos em regime fechado, o máximo permitido por nossa legislação. De qualquer modo, informa o Valor Econômico, a tendência do Supremo Tribunal Federal é de reconhecer cada crime em uma única vez para, depois, aumentar a pena em até dois terços e não somar todas as penas mínimas.

Leia aqui reportagem de Maira Magro sobre o assunto.

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