Olhe,
como se diz, não duvido que ‘coisas assim’ como esse tratado internacional do
qual o Brasil é signatário, também esteja turbinando esta ‘onda elitista’
contra o governo Dilma.
É o
tamanho da coisa. Conforme dados estimados a “merreca” chega às raias dos 520
bilhões de dólares, ou algo como uns 2 trilhões de reais. É, é o tamanho da “bufunfa”
que está escondida lá fora, que em grande parte, senão em sua totalidade, tem a
ver com a sonegação e, literalmente, ao roubo dos cofres públicos por um ‘monte
de gente fina’.
‘Gente
fina’ esta que anda falando grosso contra o governo Dilma e proclamando – pasme!
– o fim da corrupção, o que só pode
significar, de verdade, o retorno ao ‘paraíso social e econômico particular’,
deles, implantado e/ou ratificado por FHC/psdb quando governo, que, também, deve
ter lá “seus galhos” em bancos estrangeiros.
Como a
perspectiva “deles” retomarem o poder pelas vias legais já se remetem lá para a
década de 20, pra frente, já que as próximas eleições presidenciais não parecem estar lá para os bicos tucanos,
o negócio é chutar o pau da barraca agora, e parar com esta pouca vergonha de
querer botar a mão em seus privilégios e dinheiros tão bem guardados lá fora.
"Esconderijos de dinheiro sonegado
enfrentam pressões
“A bufunfa armazenada nos “paraísos
fiscais” ajudaria a resolver um montão de problemas” (Antônio Luiz da Costa,
professor).
Fala-se pouco no assunto. A
parcimoniosa divulgação atende, certeiramente, a conveniências poderosas. Nos
bastidores, há quem esteja trabalhando com afinco a possibilidade de fazer
gorar e, se isso não se mostrar factível, retardar ao máximo a entrada em vigor
do tratado de cooperação internacional que prevê fórmulas de controle da
dinheirama de origem suspeita derramada nos cofres dos chamados “paraísos
fiscais”. O esquema, já em avançado estágio de articulação, garantirá um
intercâmbio permanente de informações sobre operações financeiras entre as
nações signatárias. O objetivo é reprimir a sonegação deslavada que aí campeia,
com a promoção, paralelamente, da justiça social nas taxações fiscais.
Desde setembro do ano passado, o Brasil
definiu, a exemplo de outros 85 países, sua participação nesse engenhoso e
providencial sistema. A perspectiva de que tudo, futuramente, venha a funcionar
a contento sai fortalecida da revelação de que, entre os signatários do tratado
figuram até mesmo alguns dos hoje despoliciados “refúgios fiscais”. Casos da
Suíça, Luxemburgo, Ilhas Cayman e Ilhas Jersey, estuários manjados de
(fabulosas) fortunas mal adquiridas.
Para se ter um vislumbre desse trabalho
nascido de uma conjugação internacional, executado com a finalidade de reduzir
os “esconderijos de dinheiro”, é bom consultar elucidativos dados recentes,
fornecidos por órgãos oficiais credenciados. O Banco Central do Brasil calcula
que o grupo de cidadãos e entes jurídicos domiciliados no território nacional
que mantêm depósitos em agências bancárias do exterior reúna uma riqueza
trilionária da ordem de 390 bilhões de dólares. Mas há quem ouse contestar os
números, considerando-os conservadores, ora, veja, pois…
Para a Tax Justice Network, ONG do
Reino Unido, a bufunfa escondida, atribuída a patrícios, chega às alturas
everestianas dos 520 bilhões de dólares. Os donos dessa nota preta, no modo de
ver de Claudio Damasceno, presidente do Sindifisco, órgão representativo da
categoria dos auditores da Receita, são em grande maioria tremendos
sonegadores. Todos ocupando lugares ostensivos nos times dos corruptos e
corruptores de alto coturno, dos contrabandistas e dos traficantes.
Na hora em que esse complexo de
liberação de dados for posto mesmo pra funcionar, queira Deus seja em breve,
muitas revelações encardidas, sórdidas e chocantes a respeito de iliceidades
praticadas em operações financeiras externas pintarão inexoravelmente no
pedaço. Aqui e fora daqui. Não é difícil adivinhar: antes que isso aconteça
haverá, por certo, distanciadas do conhecimento público, tentaculares
tentativas no sentido de deixar tudo como está, nesse malcheiroso capítulo dos
“paraísos fiscais”, pra ver como é que fica.
Por Cesar Vanucci
Se gostou deste post subscreva
o nosso RSS
Feed ou
siga-nos no Twitter para acompanhar nossas
atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.