Fazer o que, não? São ‘nuances’ da democracia! Inclusive ser
contra um programa que já se tornou uma referência internacional, o Bolsa Família, que significou o resgate
de dezena de milhões de pessoas que ‘viviam’ no limar da indigência, e mesmo
que seus efeitos se revertam, de alguma maneira, em benefício de toda a
sociedade, de todo o país.
É como se diz: ‘Livre pensar, é só pensar’, embora, em que pese
o princípio sagrado da democracia, aquilo que tem relação direta com a vida, ou
melhor, com o fim da vida e/ou a violência institucionalizada, deve ser
coibido.
"Fã de Rachel Sheherazade, deputado Major Araújo quer implantação do 'Bolsa Arma' em Goiás
Contestações a respeito do Estatuto do Desarmamento já geraram neste ano debates acalorados no Congresso Nacional. A discussão,
porém, também gera ideias nos Estados. Uma delas está na Assembleia
Legislativa de Goiás (Alego) e
já gerou controvérsia por lá: a criação do ‘Bolsa Arma’, um
programa para o governo ajudar o cidadão a adquirir a sua arma de fogo
O autor da proposta, apresentada em
junho deste ano, é o deputado estadual Major Araújo (PRP). Ele explicou a motivação do seu projeto.
“Esta proposta é voltada para o pai de família que não tem
condições de comprar uma arma de fogo para garantir a segurança própria e de
seus parentes. O subsídio para adquirir uma arma de fogo será estimado no valor
de R$ 1 mil reais. É relevante que este pai tenha pelo menos chance e dignidade
de defender seus entes queridos”.
A proposta prevê seguir o que já manda o Estatuto do
Desarmamento no que diz respeito aos requisitos para a aquisição de uma arma de
fogo no Estado: possuir idade mínima de 25 anos; comprovar residência em Goiás;
não possuir passagem pela polícia; comprovar sanidade mental; participar de
curso para manusear uma arma; e não possuir outro registro prévio de arma de
fogo.
Na justificativa do projeto, Major Araújo afirma que é
preciso agir para que “o pai de família não morra como uma ovelha na mão dos
marginais”, tendo com a ajuda do Estado o direito de comprar
uma arma de fogo “para defender a sua própria família”, já que “garantir a
segurança e a paz da população é obrigação do Estado”.
Segundo o parlamentar, os recursos para o ‘Bolsa Arma’ teriam de
vir do Tesouro estadual. Ao G1, ele garantiu que o valor de R$ 1 mil não é
alto, mas sim baixo. “Na maioria das vezes não vai cobrir o
valor de uma boa arma. Mas aí o cidadão terá apenas que completar com a quantia
necessária”, completou.
Como era esperado, a medida gerou polêmica, com a divisão entre
aqueles que acham absurda a ideia, aos que julgam necessária a facilidade da
população poder comprar a sua própria arma de fogo com mais facilidade. Para o
conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), Pedro Paulo de Medeiros, a proposta “é um engodo”, mas não é
inconstitucional.
Em trâmite na Alego, o projeto do ‘Bolsa Arma’ está nas mãos da
Comissão de Constituição e Justiça do legislativo goiano. Antes de ir a
plenário, a proposta deverá passar ainda por pelo menos mais duas comissões.
Esse não é o primeiro projeto polêmico de Major Araújo nesta
legislatura. Em outra frente, o deputado queria que Goiás concedesse à
jornalista e apresentadora Rachel Sheherazade o título de cidadã honorária do Estado. O projeto, porém, acabou
rejeitado em segunda votação e acabou arquivado.
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