domingo, 26 de julho de 2015

Tietê, um rio de sujeira e contradições. É por obra e graça da ‘moderna’ Sabesp do Alckmin


Então, esta é a ação ‘pós-moderna’ da empresa. É fruto do esforço “civilizador” do governo Alckmin, quando vendeu – provavelmente a preço da banana, como manda o figurino psdbista – a Sabesp em seu esforço para servir bem aos seus patrões que têm endereço fora das fronteiras nacionais, provavelmente, e, como é de praxe, levando o seu por fora.

E você ai, paulista, continue “apertando suas torneiras” para não ser multado por ‘excesso’ de consumo, pois as novas “donas” da empresa preferem os excessos de consumo das empresas – que até recebem prêmios por excesso de consumo – já que sua economia em casa garante isso, o “benefício”.

Só para lembrar: nas próximas eleições, renove seu voto civilizador no psdb. São Paulo agradece!

"Responsável pelo projeto de despoluição do rio, a própria Sabesp joga esgoto sem tratamento em seu leito.
Um rio de esgoto atravessa a região metropolitana de São Paulo. Grande parte dos dejetos do polo urbano que concentra a maior riqueza do Brasil vai parar no Tietê, o que transformou o maior curso de água do estado em um canal fedorento de aspecto sujo. Quem chega a São Paulo pelo aeroporto de Guarulhos ou pela rodoviária do Tietê é recebido pelo odor desagradável desse anti-cartão postal. Não raro, motoristas da marginal Tietê levantam as janelas para tentar conter o mau cheiro. O odor é o sintoma mais perceptível de que algo está errado com o rio. E, ao contrário do que se pensa, a culpa não é só das moradias improvisadas e sem saneamento básico. A Pública visitou sete bairros e verificou que o despejo de esgoto sem tratamento vem tanto de barracos quanto de mansões.

Desde 1992, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) administra o Projeto Tietê, cujo objetivo é ampliar a coleta e o tratamento de esgoto na Grande São Paulo e, consequentemente, despoluir o rio. A conta do projeto não é exata, mas pelo menos US$ 3,6 bilhões já foram direcionados para as obras.

O problema é que a própria Sabesp é uma das grandes responsáveis pela poluição das águas. A Pública descobriu que em vários pontos da capital a empresa capta o esgoto das casas e o joga sem tratamento nos rios, córregos e represas que compõem a Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, cujo perímetro coincide com os limites da Grande São Paulo – onde vivem 20,2 milhões de pessoas. A prática configura crime ambiental segundo o Artigo 208 da Constituição Estadual.

A empresa foi denunciada pelo Ministério Público em outubro de 2012, e, ao contrário das águas do rio, a peça de acusação é cristalina: “Ocorre que a SABESP vem, desde sua criação, direta e ininterruptamente, em maior ou menor escala, lançando nos corpos d’água os esgotos sanitários in natura coletados nessas cidades, isto é, sem nenhum tipo de tratamento, provocando poluição hídrica não só na bacia hidrográfica do Alto Tietê onde estão inseridos os municípios, mas também nos reservatórios Billings e Guarapiranga, com vultosos prejuízos ao meio ambiente e à sociedade”, relata então o promotor de Justiça do Meio Ambiente José Eduardo Ismael Lutti.

O texto aponta também o município, o estado de São Paulo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia o projeto de despoluição, como corresponsáveis pela prática ilegal. Na ação, o Ministério Público exige que até 2018 os réus parem progressivamente de lançar esgoto sem tratamento nos corpos d’água e realizem todas as obras necessárias à universalização do serviço de coleta e tratamento de esgoto.

Continue lendo, aqui.
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Por Giulia Afiune e Jessica Mota, na Carta Capital

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