Pelo
visto o projeto do Alckmin, desde
sempre, foi a Presidência da República, tanto é que, com os paulistas no bolso
do colete, não se dá mais ao trabalho de agradar a quem quer que seja por aqui
e usa o seu 4º mandato às custas do voto cordeiro do eleitor paulista para
pavimentar as suas pretensões presidenciais.
É o que
justifica o gigantesco investimento para manter a mídia fiel ao seu projeto de
poder, mantendo o voto paulista ali,
no cabresto, sem que o dito cujo eleitor perceba a fria em que se meteu, e que,
por outro lado, capricha em suas críticas ao governo Dilma como se ela fosse responsável
pelas mazelas que rolam no Estado.
Pelo visto,
o investimento nas globos, folhas, vejas e estadões da vida estão dando um bom
resultado, o que, também garante-lhes uma sobrevida as custas da mazelas da governança
do psdbista no Estado.
"Há
anos afirmamos que o problema da segurança pública em São Paulo é a falta de um
projeto, com previsão de ações imediatas, de médio e de longo prazos. Falta
seriedade no trato com o tema. O governo age de forma amadora e com medidas
paliativas emergências, e assim agindo, comete novos erros.
Afirmamos também que não adianta mudar Secretário, Comandante Geral da Polícia
Militar e Delegado-Geral de Polícia enquanto não houver mudança de mentalidade.
Segurança pública não pode continuar sendo utilizada como palanque eleitoral
para o governante de plantão, pois cuida do bem mais precioso que temos, a vida
e a paz pública. Registro de boletins de ocorrência pela Polícia Militar
(apesar de ninguém falar mais nada a respeito), criação de metas, pagamento de
bônus, propagandas nos meios de comunicação de massa sobre policiamento e
outros factoides criados pelo governo de São Paulo, nada mais são que holofotes
para dar visibilidade ao governador Geraldo Alckmin e iludir a população.
Os índices da criminalidade são alarmantes e beiram a barbárie, acarretando um
forte temor aos cidadãos.
O governo de São Paulo não possui qualquer controle no combate a violência, o
crime tomou conta e espalha o medo em todo o estado. São roubos, furtos,
sequestros, homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), estupros,
vandalismo, ônibus incendiados etc, etc, etc.
A polícia paulista, apesar de ser considerada uma das melhores do Brasil, não
consegue executar seu mister como deveria, pois o governo de São Paulo não
oferece as condições mínimas e necessárias para uma prestação de serviço
público de qualidade.
Apenas para que o leitor possa ter uma ideia do descaso governamental no trato
com a segurança pública, não são criados cargos na Polícia Civil desde 1.994
(há viste anos), ao passo que a população paulista cresceu mais de 27% neste
mesmo período. Além do mais, nem sequer temos o quadro funcional completo, pois
a falta de concursos públicos deixou a Polícia Civil com uma defasagem de mais
de 8.000 (oito mil) policiais, que somando-se ao crescimento populacional,
acreditamos que apenas para termos um número de policiais compatível com vinte
anos atrás, é necessária a contratação imediata de 15.000 (quinze mil)
profissionais. O cidadão pode facilmente constatar as afirmações acima, basta
comparecer a qualquer delegacia de polícia. No interior a situação é pior ainda,
pois em muitos municípios as delegacias só estão abertas e em funcionamento
porque os prefeitos cedem servidores municipais.
A Polícia Civil está totalmente sucateada, pois além da enorme falta de
policiais, não possui equipamentos e ferramentas de alta tecnologia para
auxiliar no serviço de inteligência e de investigação. Boa parte das delegacias
de polícia encontra-se em precárias condições e não resistiria a uma
fiscalização ou vistoria caso fosse realizada, instalações elétricas expostas,
sem acessibilidade, extintores (quando existem) vencidos ou vazios, iluminação
precária, banheiros interditados, infiltrações de água, prédios com rachaduras
e inadequados para abrigar uma unidade policial, etc, etc, etc.
Continue
lendo, aqui.
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