quarta-feira, 8 de julho de 2015

A prepotência é inédita na função. O Cunha investe contra a OAB que o “contrariou”

É como diz o titulo. É inédita atuação de um presidente do Congresso, que age como ele, como se estivesse acima das convenções e das leis. O silêncio oportuno da mídia “associada” a este projeto de poder que objetiva, sobretudo, ofuscar a Presidência da República, serve a muitos interesses não de todo claros e/ou revelados.

A OAB tem em sua história como instituição, uma postura de defesa da democracia e da legalidade, mas para o Cunha, qualquer um que não esteja com ele, está contra ele, ou melhor, a favor do governo Dilma e do PT.

Enquanto “for útil” ele vai exercitando seu papelzinho de “ditador parlamentar”, mas, como tem muito rabo de palha – e como! –, pode ser descartado a qualquer momento, desde que deixe de ser útil.

Já tivemos outros “paus mandados” que já gozam de sua aposentadoria precoce. Como o Barbosa, por exemplo. 

     "O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, rebateu as críticas que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez à entidade e à pesquisa que revelou que 74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas privadas.

Cunha disse que a OAB “não tem muita credibilidade” e acusou a entidade de ser “um cartel de uma eleição indireta”.

“A pesquisa é do Datafolha”, disse Coelho. “Ela revelou os números, com a credibilidade que é detentora.”

O presidente da OAB pediu respeito às instituições e ao debate de ideias. “O debate de ideias e a divergência de opiniões são próprias de uma democracia.

Ofensas e desacatos não vão mudar os números da opinião pública”, continuou. “O presidente da Câmara deve aprender a conviver com opiniões divergentes. Ninguém é dono da verdade, mas todos devem se respeitar.”

Coelho ressaltou ainda que a Ordem defende que o financiamento de campanhas seja feito pelo cidadão e com redução de custos. “As empresas são importantes para gerar lucros e empregos, não possuem a função de substituir o cidadão”, disse.

No Valor

Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.