sábado, 20 de junho de 2015

E aí, acredita, mesmo, em delação premiada? O Moro acredita! Em contos de fadas, também!


Como vê, a tal da delação premiada é só mais uma ‘novidade’ do velho habito humano de ‘disfarçar’ ou omitir a verdade. Claro que a mentira não seria algo – como poderia dizer? – que alguém faça só por prazer ou diversão. Ela sempre foi um grande recurso humano para se livrar de enrascadas ou pra levar alguma vantagem.

No caso das ‘delações premiadas’, não poderia ser diferente. O diferente é um “juiz suspeito” usar o recurso a torto a direta como se diz, e achar que finalmente “colocou o ovo em pé”. 

Claro que a delação é um bom ponto de partida, mas daí a se tornar uma prova, conclusiva de um delito, é brincar com o direito e a lei.

Mas, pelo visto, o seu método não é tão “liso” assim, sobretudo com o acúmulo de suspeitas e/ou evidências de uso político e pessoal na “coisa”. 

   "Ex-membro da Máfia do ISS é preso cobrando propina.

O ex-auditor fiscal da Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo Luís Alexandre Cardoso de Magalhães foi preso em flagrante nesta quarta (17) em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual, com apoio da Prefeitura; delator e ex-membro da Máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS), Magalhães estava cobrando propina de fiscais da Secretaria Municipal de Finanças para não incluí-los em uma nova rodada de delações premiadas em andamento no MPE.

247 - O ex-auditor fiscal da Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo Luís Alexandre Cardoso de Magalhães foi preso em flagrante nesta quarta-feira (17) em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual, com apoio da Prefeitura. Delator e ex-membro da Máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS), Magalhães estava cobrando propina de fiscais da Secretaria Municipal de Finanças para não incluí-los em uma nova rodada de delações premiadas em andamento no MPE, segundo os agentes que efetuaram sua prisão.

A prisão ocorreu após Magalhães receber R$ 70 mil do fiscal Carlos Flávio Moretti Filho, que estava lotado na Secretaria Municipal de Finanças. A prisão ocorreu no Bar do Berinjela, na Praça Vinte de Janeiro, no Tatuapé, zona leste. Moretti é alvo de processo disciplinar da Controladoria-Geral do Município (GCM) desde outubro do ano passado.

Nesta sexta, dia 19, às 11h, Magalhães seria ouvido pelo Departamento de Procedimentos Disciplinares (Proced) da Prefeitura como testemunha do caso.

O dinheiro seria um "cala a boca", para que ele não contasse o que sabia do ex-colega.

Segundo investigações do MPE, que também já tem inquérito aberto contra Moretti, o fiscal intermediava negociações entre a Máfia do ISS e a Construtora Elias Victor Negri conhecida pelos prédios de estilo neoclássico que constrói no bairro Higienópolis, no centro da cidade. A construtora coopera com o MPE. Ele ficaria com cerca de 15% do valor pago pela empresa à máfia.


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