quinta-feira, 25 de junho de 2015

‘Da crise hídrica à crise democrática’, ou o que você precisa saber sobre a crise da água

Nem todos se recordam do episódio que culminou na demissão da Presidente da Sabesp, Dilma Pena, quando acabou “dando com a língua nos dentes” sobre a situação da água e abastecimento do Estado de São Paulo, escondido a sete chaves pelo Alckmin, e por ela, é claro, em plena campanha eleitoral.

Entretanto, com a ‘denuncia’ ou falação da Dilma Pena só aconteceu, mesmo, depois de ‘apurados’ os votos para o governo do Estado – leia aqui – não dá para saber até que ponto o eleitor alckminsta, mudaria seu voto se soubesse do sinistro antes. 

Mas, pelo que se vê hoje, nada teria mudado. O eleitor alckminsta é mesmo um cabeça dura, e se não bota culpa em São Pedro, é na ‘santa’ Dilma. 

Alienação pouca, como dizem por aí, é, mesmo, bobagem!

       "Ao examinar seca em São Paulo e no Sudeste, documentário abre debate sobre algo essencial: como governos e mídia escondem da sociedade dimensões reais do problema — e alternativas para enfrentá-lo.
Anunciada há por anos por especialistas, tema tabu para governantes, dor de cabeça para a população. A crise da água que afeta cidades da região Sudeste, em especial o estado de São Paulo, tem sido alvo de críticas não só pelas decisões tomadas pelos responsáveis por administrá-la, mas também, e sobretudo, pela falta de transparência nas informações chaves sobre sua atual situação.

Foi para jogar luz nesta última questão que a Ong Artigo 19 lançou na última semana o minidocumentário “A Seca e o Silêncio – relatos sobre a escassez de informação e água no sudeste brasileiro”, que aborda a falta de transparência na gestão da crise hídrica que afeta São Paulo e o Rio de Janeiro.

O filme, de quase 12 minutos, ouve especialistas, ativistas, representantes da sociedade civil e moradores afetados pela falta da água que compartilham visões e relatos sobre a crise. Entre os entrevistados estão o Relator Especial da ONU para Água e Saneamento, Leo Heller, a coordenadora da Aliança pela Água, Marussia Whately, o deputado estadual do PSOL-RJ Flávio Serafini e o grafiteiro e ativista Mundano.

No caso de São Paulo, a influência das eleições de 2014 na falta de transparência sobre a situação da crise da água é um dos principais alvos de críticas expressas no documentário. Já no Rio de Janeiro, que ainda não experimentou o racionamento doméstico, o alerta é para a iminência de uma crise de abastecimento e da necessidade de fazer com que a população esteja ciente disso.

“O problema da falta de informação é crucial para que a crise continue. Existe escassez de água, mas esta só falta porque houve um problema de gestão, agravada pela falta de transparência sobre o que realmente está acontecendo”, afirma Mariana Tamari, oficial da área de Acesso à Informação da Artigo 19. (Por J.R. Penteado)


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