domingo, 8 de março de 2015

Um por todos, e todos pelo Pré-Sal. O lema dos EUA em campanha com o PSDB


A gente vem batendo na mesma tecla desde sempre, sobre a “eminência parda” dos governos do psdb, que nada mais fazem do que cumprirem um agenda recebida dos EUA, colocando o Brasil à serviço destes. As últimas eleições foi a maior queda de braço que já si viu, quando o “esquema” EUA/psdb, também via mídia vendida, jogou pesado até o último momento, e o ultimo tiro foi a famosa capa falsa de veja

Este desespero todo se explica diante do crescimento da importância dos BRICS, que a ameaçam a hegemonia dos EUA, como vai ver no texto, e por outro lado a perspectiva de que por tão cedo o “esquema” não via vingar em uma eleição normal, legal, regular, já que um sucesso no governo Dilma fatalmente tirará qualquer chance da oposição em 2018/22. Daí o desespero pelo golpe do impeachment.

Leia abaixo, vale a pena!

Entenda como o governo dos Estados Unidos quer reconquistar seus direitos no Brasil, perdidos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores e hoje age para derrubar a presidente reeleita.

Por William Engdahl

Para ganhar o segundo turno das eleições contra o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Aécio Neves, em 26 outubro de 2014, a presidenta recém-reeleita do Brasil, Dilma Rousseff, sobreviveu a uma campanha maciça de desinformação do Departamento de Estado estadunidense. Não obstante, já está claro que Washington abriu uma nova ofensiva contra um dos líderes chave dos BRICS, o grupo não alinhado de economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Com a campanha de guerra financeira total dos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações visando a China, inclusive, mais recentemente, a “Revolução dos Guarda-Chuvas” financiada pelos Estados Unidos em Hong Kong, livrar-se da presidente "socialmente propensa" do Brasil é uma prioridade máxima para deter o polo emergente que se opõe ao bloco da Nova (des)Ordem Mundial de Washington.

A razão por que Washington quer se livrar de Rousseff é clara. Como presidente, ela é uma das cinco cabeças do BRICS que assinaram a formação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS, com capital inicial autorizado de 100 bilhões de dólares e um fundo de reserva de outros 100 bilhões de dólares. Ela também apoia uma nova Moeda de Reserva Internacional para complementar e eventualmente substituir o dólar. No Brasil, ela é apoiada por milhões de brasileiros mais pobres, que foram tirados da pobreza por seus vários programas, especialmente o Bolsa Família, um programa de subsídio econômico para mães e famílias da baixa renda.

O Bolsa Família tirou uma população estimada de 36 milhões de famílias da pobreza através das políticas econômicas de Rousseff e de seu partido, algo que incita verdadeiras apoplexias em Wall Street e em Washington.


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