Estes excertos do texto
original vão lhe dar uma ideia do que vai ficar sabendo sobre o que significa
esta expressão que vem sendo usada a cada dia com mais frequência, pois ela
define ou sintetiza muito bem o “espírito da coisa”.
O espírito desta mídia que desprendeu
– se é que soube algum dia – como se faz jornalismo de fato, para se dedicar ao
golpismo puro e simples, manipulando os corações e mentes de seus ainda recalcitrantes
leitores diante do óbvio e da maior variedade de fontes de informação, que a cada
dia mais aumenta e se diversifica, sobretudo via internet.
"(...)
O
cientista político Wanderley Guilherme dos Santos
declarou, em entrevista à revista Carta
Capital em 2005: "A grande imprensa levou Getúlio ao suicídio com
base em nada; quase impediu Juscelino de tomar posse, com base em nada; levou
Jânio à renúncia, aproveitando-se da maluquice dele, com base em nada; a
tentativa de impedir a posse de Goulart com base em nada". Na opinião de
Santos o papel da imprensa livre é o de "tomar conta, sim. Desestabilizar,
não. A estabilidade não pode depender de militar, nem da Igreja, nem da
imprensa".
(...)
"A imprensa brasileira está podre. Os grandes
jornais, as coisas que são consideradas grande imprensa no Brasil, como Folha
de S. Paulo, Globo, Estadão, Jornal
Nacional, Veja, para mim são piadas. Todos esses que eu citei têm
ódio do Lula, é um ódio doentio, é uma coisa que me dá medo. Outro dia peguei o
Estadão e tinha oito chamadas na capa falando mal do governo, algumas
coisas que ocorreram há sete anos. Meu filho casou-se agora com uma repórter da
editoria de política do Estadão, e o Serra ligou para ela antes do
casamento. "Julia, eu soube que você vai se casar, mas você não vai ter
lua de mel, né? Você não pode ter lua de mel agora." Por aí você vê como
Serra está dentro do jornal”
(...)
Em 30
de setembro de 2010 o periódico francês Courrier International publicou uma
matéria sob o título "Une presse très remontée contre Lula", em que
opina que o presidente Lula enfrentaria uma oposição por parte da imprensa
liderada por quatro grupos: Folha de S. Paulo, Grupo Abril, O Globo
e O Estado de S. Paulo. No artigo, o autor Paul Jürgens chega a acusar o
tom da oposição de caricatural.
(...)
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais
no Estado de São Paulo e secretário-geral da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj),
José Augusto Camargo, também leu uma nota, intitulada "Em defesa dos
jornalistas, da ética e do direito à informação".
Distorcer, selecionar, divulgar opiniões como se
fossem fatos não é exercer o jornalismo, mas, sim, manipular o noticiário
cotidiano segundo interesses outros que não os de informar com veracidade. Se
esses recursos são usados para influenciar ou determinar o resultado de uma
eleição configura-se golpe com o objetivo de interferir na vontade popular.
Não se trata aqui do uso da força, mas sim de técnicas de manipulação da
opinião pública. Neste contexto, o uso do conceito “golpe midiático” é
perfeitamente compreensível.
—José Augusto Camargo.
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Então,
clique no link, aqui, e veja a história completa
daquilo que costuma se chamar (a si mesma), e por seus leitores e ‘seguidores’ fiéis, de mídia e/ou jornalismo,
quando não passam de panfletos partidários, que a cada dia pioram e se submetem
em função de dificuldades de sobrevivência motivada, sobretudo por sua própria irrelevância.
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A julgar pelo comportamento da imprensa (incentivo à Marcha as Famiglias mafiosas, desdém pela soberania do povo que elegeu Dilma Rousseff, envio de dinheiro sujo para o HSBC-Suíça e proteção irrestrita e irritante da quadrilha tucana desde os tempos de FHC, ataques sistemáticos ao PT por causa do Enem, Cotas, Mais Médicos, etc...) cheguei à conclusão que a única liberdade que os jornalistas brasileiros merecem é aquela que os milicos deram para eles durante a Ditadura Militar. Simples assim. E olhe que não morro de amores pela Ditadura, pois minha casa foi invadida a chutes várias vezes em 1967, quando eu tinha 3 anos de idade, porque meu pai era comunista. Estes caras não fazem nem jornalismo, nem política. O que eles fazem é merdalismo e despolitizar o povo.
ResponderExcluirOlá, Fabio!
ExcluirÉ, sei, não é nada fácil conviver e tentar organizar um país ratificando a democracia de fato, com um grupo assim com tanto poder sobre os corações e mentes das pessoas trabalhando contra.
Mas, a solução não passa por um regime de exceção e autoritário, que se fundamenta na supressão das liberdades, sobretudo porque só na aparência é um regime isento e honesto, quando, na realidade, sua base é exatamente aquilo que tentamos extirpar do país hoje, a corrupção, o clientelismo o tráfico de influência que favorece aos “amigos”, além de interesses não nacionais, em detrimento dos interesses da população e do país.
A rede globo, por exemplo, é cria da ditadura de 64, por quem foi instrumentada, com concessões públicas de forma leviana e até ilegal, dai a globo preservar até hoje os mesmo cacoetes autoritários, e atuar como se ainda fosse à eminência parda do poder e da sociedade. O que lhe deu um chega pra lá foi a eleição do Lula, e agora, a continuidade com a Dilma, que neste período limitou muito o seu poder de manipulação e de uso ilegal da coisa pública, como fez de sobra, por exemplo, no (des) governo do FHC/PSDB.
Este impulso golpista está no sangue da globo, que na iminência de não voltar por tão cedo a dar as ordens em governos como fez na ditadura e no governo FHC, tenta “chutar o balde” para garantir o seu poder e sobrevivência, já que vem andando mal das pernas, econômica e financeiramente, e precisa, com urgência, dos cofres públicos para se salvar.
Foi o que fez no governo do FHC, que lhe cedeu a fundo perdido, dinheiro do BNDES para sanear suas empresas, mas como apostava tudo nesta solução via governo do Aécio/PSDB, e não coseguiu, quer, agora, forçar a barra com a ruptura institucional.
O que o Brasil precisa, é fazer cumprir a Constituição Federal que não permite tanta concentração de meios de comunicação em mãos de uma só pessoa ou empresa, regulamentando a mídia no país e com isso cortando boa parte do sistema globo e do poder hegemônico que tem sobre os meios de comunicação como um todo.
Esta reforma prevista – regulamentação nos moldes constitucionais – também está por trás de seu terrorismo mediático contra o governo, pois sabe que está nos planos da Dilma promover esta regulamentação, que já devia ter sido feita há muito tempo, e ela a – a globo – sabe que vai perder grande parte do seu poder de fogo.
Logo, ditadura não é solução. A solução é a ratificação da democracia onde a regulamentação da mídia é um passo muito importante para isso, fazendo valer os princípios da Constituição Federal e colocando cada um em seu devido lugar, sobretudo poderes tão ‘assanhados’ e antidemocráticos como a globo e outros.
Um abraço