
Com a venda da Embratel para os
EUA, em 1988, o FHC colocou todos os nossos satélites sob a administração
daquele país em uma flagrante atitude colonizada e vira lata, para dizer o
mínimo, e assim comprometendo a segurança nacional. Isso, aliado à aceitação da
instalação no país de todo aparato de espionagem e controle dos EUA – 16
agências – além de submeter a Policia Federal à sua tutela e direção, que,
inclusive, tinha seus agentes escolhidos e triados, em Washington, e, é claro,
segundo critérios e interesses dos EUA.
Este cenário de “lesa pátria”
só acabou com o governo Lula, do PT, em 2003, quando o Brasil voltou a tomar
posse da Polícia Federal e cortar a “folga” dos EUA por aqui. O que dá para
inferir, que se o Serra, do PSDB, tivesse ganhado as eleições, a Polícia
Federal ainda estaria sendo administrada pelo Departamento de Estado dos EUA, e
não só a Polícia Federal.
"Jornalista desmente ex-presidente e rememora escalada de fatos que deram a Washington vasto poder sobre a Polícia Federal
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que “nunca soube de espionagem da
CIA” no Brasil. O governo atual cobra explicações dos Estados Unidos, e a
presidente Dilma trata do assunto com a cúpula do Mercosul, no Uruguai, nesta
quinta-feira (11). O Congresso Nacional envia protesto formal ao governo de
Barack Obama.
Vamos
aos fatos. Entre março de 1999 e abril de 2004, publiquei 15 longas e
detalhadas reportagens na revista CartaCapital. Documentos, nomes,
endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o
Brasil.Documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, agência
norte-americana de combate ao tráfico de drogas, pagava operações da Polícia
Federal. Chegava inclusive a depositar na conta de delegados. Porque aquele era
um tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações e a DEA
bancava as de maiores dimensão e urgência.
A CIA,
via Departamento de Estado, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os
tijolos. Nos idos do governo Sarney. Para trabalhar nessa base, até
o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em 2002, agentes e delegados da
PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA. Não em Langley, sede
da CIA, mas em hotéis de Washington.
Dentre
as perguntas, que alguns dos agentes e delegados se recusaram a responder:
já haviam participado de atos de corrupção? Eram homossexuais?
Isso até que viessem a gestão do ministro Márcio
Thomaz Bastos e do delegado Paulo Lacerda e um orçamento adequado. (...)
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