quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O que está acontecendo? HSBC é alvo da justiça no mundo e aqui nem é noticia


Por aqui, sobretudo nos meios de comunicação tradicionais, é como se nada estivesse acontecendo. É preciso ser muito néscio, ou, sem querer ofender, alienado (se é que isso seja possível), quando aquele que se pretende “o jornal”, o tal nacional, age como se nada estivesse acontecendo em franco desrespeito ao “seu” telespectador usual, e as pessoas ainda se dão ao trabalho de morgar na frente da TV para serem tratadas como imbecis. Que é como, a cada dia mais, o jn vem tratando o “seu” telespectador.
 
Se você correr o risco de falar algo, vai logo ser taxado de petista ou petralha. Fazer o que, não? Depois da liberdade de consciência e opinião, temos, também, a liberdade de informação, ou melhor, de desinformação.

       "HSBC é investigado no Reino Unido por fraude; França prepara julgamento
Autoridades financeiras fecham o cerco à instituições acusadas de manter sob sigilo fortunas não declaradas, num esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Brasília – O banco HSBC está sob análise da entidade britânica reguladora do sistema financeiro e pode ser julgado na França, depois de denúncias de sonegação fiscal feitas pelo SwissLeaks – Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo.

Segundo o SwissLeaks, o banco ajudou clientes de mais de 200 países a fugir dos impostos em contas no montante de 104 bilhões de euros, entre novembro de 2006 e março de 2007.

A autoridade de supervisão do comportamento financeiro (FCA, na sigla em inglês) anunciou ontem (16) que está analisando as práticas do Hongkong and Shanghai Banking Corporation (HSBC), depois das revelações do escândalo financeiro.

Na sexta-feira (13) , o Banco da Inglaterra, que também trata da supervisão do sistema bancário, por meio da Autoridade de Regulação Prudencial, prontificou-se a analisar as práticas do HSBC.
 
Na França, os juízes encarregados do inquérito relativo à fraude fiscal praticada em grande escala no HSBC Private Bank, baseado em Genebra, na Suíça, terminaram as suas investigações, o que abre agora a possibilidade de abertura de um processo.

Os juízes Guillaume Daieff e Charlotte Bilger terminaram as investigações na última quinta-feira (12), mas o inquérito prossegue analisando outros aspectos, especialmente aqueles ligados ao papel desempenhado pela sede do banco, que fica em Londres. Daieff e Bilger estão convencidos de que o banco "se beneficiou do produto da fraude fiscal”, organizou a ocultação “dos fluxos financeiros" e "lavou fundos de origem ilícita", conforme especificou uma fonte envolvida no caso.

Em particular, o banco teria utilizado numerosos fundos e empresas fantasmas para ajudar os seus clientes donos de grandes fortunas a esconder os seus ativos.

Após o fim das investigações, a próxima etapa relevante vai ser a das acusações da procuradoria. Ou seja, os juízes de instrução vão ter de decidir se o HSBC Private Banking é ou não julgado.

O banco tem ainda a possibilidade de admitir a culpa. Este cenário passaria por uma dura negociação entre a Justiça e o banco. As acusações que incidem sobre o HSBC implicam multa, que pode chegar à metade do valor dos fundos "lavados" e ser suficientemente pesada para dispensar a realização de um julgamento.

Na semana passada, veículos de imprensa do mundo inteiro divulgaram levantamento do Consórcio Internacional dos Jornalistas de Investigação, batizado SwissLeaks, realizado com base em documentos do banco na Suíça entregues ao consórcio internacional de jornalistas por um antigo empregado, o técnico em informática franco-italiano Hervé Falciani.

Por Agência Brasil

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