Por aqui, sobretudo nos meios
de comunicação tradicionais, é como se nada estivesse acontecendo. É preciso
ser muito néscio, ou, sem querer ofender, alienado (se é que isso seja possível),
quando aquele que se pretende “o jornal”, o tal nacional, age como se nada estivesse
acontecendo em franco desrespeito ao “seu” telespectador usual, e as pessoas
ainda se dão ao trabalho de morgar na frente da TV para serem tratadas como imbecis.
Que é como, a cada dia mais, o jn vem tratando o “seu” telespectador.
Se você correr o risco de
falar algo, vai logo ser taxado de petista ou petralha. Fazer o que, não?
Depois da liberdade de consciência e opinião, temos, também, a liberdade de informação,
ou melhor, de desinformação.
"HSBC é investigado no Reino Unido por fraude; França prepara julgamento
"HSBC é investigado no Reino Unido por fraude; França prepara julgamento
Autoridades
financeiras fecham o cerco à instituições acusadas de manter sob sigilo
fortunas não declaradas, num esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Brasília
– O banco HSBC está sob análise da entidade britânica reguladora do sistema
financeiro e pode ser julgado na França, depois de denúncias de sonegação
fiscal feitas pelo SwissLeaks – Consórcio Internacional de Jornalismo
Investigativo.
Segundo
o SwissLeaks, o banco ajudou clientes de mais de 200 países a fugir dos
impostos em contas no montante de 104 bilhões de euros, entre novembro de 2006
e março de 2007.
A
autoridade de supervisão do comportamento financeiro (FCA, na sigla em inglês)
anunciou ontem (16) que está analisando as práticas do Hongkong and Shanghai
Banking Corporation (HSBC), depois das revelações do escândalo financeiro.
Na França, os juízes encarregados do inquérito relativo
à fraude fiscal praticada em grande escala no HSBC Private Bank, baseado em
Genebra, na Suíça, terminaram as suas investigações, o que abre agora a
possibilidade de abertura de um processo.
Os juízes Guillaume Daieff e Charlotte Bilger
terminaram as investigações na última quinta-feira (12), mas o inquérito
prossegue analisando outros aspectos, especialmente aqueles ligados ao papel
desempenhado pela sede do banco, que fica em Londres. Daieff e Bilger estão
convencidos de que o banco "se beneficiou do produto da fraude fiscal”,
organizou a ocultação “dos fluxos financeiros" e "lavou fundos de
origem ilícita", conforme especificou uma fonte envolvida no caso.
Em particular, o banco teria utilizado numerosos
fundos e empresas fantasmas para ajudar os seus clientes donos de grandes
fortunas a esconder os seus ativos.
Após o fim das investigações, a próxima
etapa relevante vai ser a das acusações da procuradoria. Ou seja, os juízes de
instrução vão ter de decidir se o HSBC Private Banking é ou não julgado.
O banco tem ainda a possibilidade de admitir a
culpa. Este cenário passaria por uma dura negociação entre a Justiça e o banco.
As acusações que incidem sobre o HSBC implicam multa, que pode chegar à metade
do valor dos fundos "lavados" e ser suficientemente pesada para
dispensar a realização de um julgamento.
Na semana passada, veículos de imprensa do mundo
inteiro divulgaram levantamento do Consórcio Internacional dos Jornalistas de
Investigação, batizado SwissLeaks, realizado com base em documentos do banco na
Suíça entregues ao consórcio internacional de jornalistas por um antigo
empregado, o técnico em informática franco-italiano Hervé Falciani.
P
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