sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Barusco, ex-gerente da Petrobras diz que começou a receber propina no governo FHC

O interessante é que a Veja em coluna de articulista coloca como título e praticamente o tema de todo artigo, o hipotético recebimento de propina pelo João Vacari, do PT, e só no final de um texto longo, meio que “an passant” revela que o delator afirma ter começado a receber propinas à partir de 1998, no governo FHC, onde tudo começou. Ou seja, o que é noticia, mesmo, e o que é ideologia, partidarismo ou perseguição política.

Pergunta inútil, não? Sobretudo quando se fala em Veja.
"Ex-gerente diz que começou a receber propina na era FHC
Barusco afirma que SBM Offshore passou a fazer pagamentos em 1997; ele abriu uma conta na Suíça.

Segundo ele, a propina era paga por intermédio do representante da companhia holandesa no Brasil, Julio Faerman.

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou à Polícia Federal que começou a receber propina da SBM Offshore em 1997, ainda durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Até agora, investigava-se o pagamento de suborno da empresa holandesa a funcionários da estatal no período de 2007 a 2011.

Barusco contou ter aberto uma conta na Suíça no final da década de 90 para receber as remessas ilegais de dinheiro da SBM, que, segundo ele, totalizaram US$ 22 milhões até 2010.

"[Barusco] Afirma que começou a receber propina em 1997 ou 1998 da empresa holandesa SBM, enquanto ocupava cargo de gerente de tecnologia de instalações, no âmbito da diretoria de Exploração e Produção", diz o termo de delação premiada do ex-gerente.

De acordo com Barusco, a propina era paga por intermédio do representante da companhia holandesa no Brasil, Julio Faerman.

"Sendo uma iniciativa que surgiu de ambos os lados e se tornou sistemática no segundo contrato (...) firmado entre a SBM e a Petrobras no ano 2000", declarou.

Ele disse que recebia de US$ 25 mil a US$ 50 mil por mês, de acordo com o tamanho de cada contrato. Admitiu ainda que, na mesma época, recebeu suborno de outra empresa representada por Julio Faerman, a Progress, segundo o ex-gerente, contratada pela Transpetro.

Ele não informou, porém, quanto foi pago. Procurada, a assessoria do PSDB informou que não pode se pronunciar no momento, já que não conseguiu fazer contato com Aécio Neves.

(GABRIEL MASCARENHAS, AGUIRRE TALENTO, RUBENS VALENTE E MARIO CESAR CARVALHO) (na folha)

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