O interessante é que a Veja em coluna de articulista
coloca como título e praticamente o tema de todo artigo, o hipotético
recebimento de propina pelo João Vacari, do PT, e só no final de um texto longo,
meio que “an passant” revela que o delator afirma ter começado a receber propinas
à partir de 1998, no governo FHC, onde tudo começou. Ou seja, o que é noticia,
mesmo, e o que é ideologia, partidarismo ou perseguição política.
Pergunta inútil, não? Sobretudo quando se fala em
Veja.
"Ex-gerente diz que começou a receber propina na era FHC
Barusco afirma que SBM Offshore passou a fazer
pagamentos em 1997; ele abriu uma conta na Suíça.
Segundo ele, a propina era paga por intermédio do
representante da companhia holandesa no Brasil, Julio Faerman.
DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO
O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou à
Polícia Federal que começou a receber propina da SBM Offshore em 1997, ainda
durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Até agora, investigava-se o pagamento de suborno da
empresa holandesa a funcionários da estatal no período de 2007 a 2011.
Barusco contou ter aberto uma conta na Suíça no
final da década de 90 para receber as remessas ilegais de dinheiro da SBM, que,
segundo ele, totalizaram US$ 22 milhões até 2010.
"[Barusco] Afirma que começou a receber
propina em 1997 ou 1998 da empresa holandesa SBM, enquanto ocupava cargo de
gerente de tecnologia de instalações, no âmbito da diretoria de Exploração e
Produção", diz o termo de delação premiada do ex-gerente.
De acordo com Barusco, a propina era paga por
intermédio do representante da companhia holandesa no Brasil, Julio Faerman.
"Sendo uma iniciativa que surgiu de ambos os
lados e se tornou sistemática no segundo contrato (...) firmado entre a SBM e a
Petrobras no ano 2000", declarou.
Ele disse que recebia de US$ 25 mil a US$ 50 mil
por mês, de acordo com o tamanho de cada contrato. Admitiu ainda que, na mesma
época, recebeu suborno de outra empresa representada por Julio Faerman, a
Progress, segundo o ex-gerente, contratada pela Transpetro.
Ele não informou, porém, quanto foi pago.
Procurada, a assessoria do PSDB informou que não pode se pronunciar no momento,
já que não conseguiu fazer contato com Aécio Neves.
(GABRIEL MASCARENHAS, AGUIRRE TALENTO, RUBENS VALENTE E MARIO CESAR
CARVALHO) (na folha)
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