Ultimamente
eu venho adotando o princípio de simplesmente ignorar, na medida do possível,
ou seja, sem que isso possa comprometer a noticia e/ou o comentário relevante
sobre atores, ou pseudoatores, sociais e políticos, omitindo-lhes o nome.
Estranho,
não? É porque em tempos assim de internet a todo vapor e as redes sociais ocupando
cada vez mais espaço na vida e imaginário das pessoas, o velho axioma: “falem
mal mais falem de mim”, nunca foi tão real, logo, eu me recuso a endossar
certos “figuras”, como disse acima, a não ser que isso, evitar citar-lhe os
nomes ou fazer-lhes referências, possa comprometer o nosso objetivo, e do blog,
de participar do debate político como vimos fazendo desde 2006. É o caso deste
texto que vocês vão ler agora. Vale à pena conferir!
Carta ao Lobão (de um ex-fã)
Por Pedro Sprejer, abril de 2014
Eu te acompanho desde meados dos anos 80, quando, ainda criança, pulava na frente da TV, e do rádio ao som de “Vida Bandida” e “Corações psicodélicos”. Essas e outras canções constituíram o meu repertório afetivo-musical, e sempre olho para elas com carinho. Hoje, entretanto, sua voz me soa amarga. Acho que cansei dela. E me atrevo a falar em nome de outros fãs que estão desapontados com o papelão que você tem feito por aí.
(...) Lobão, você gritou “Lula” no Faustão, em 89, e, pelo andar da carruagem, qualquer dia ainda vai gritar “Olavo de Carvalho!” no Circo Voador. O problema, porém, não é a sua “conversão”. O triste é ver um músico talentoso virando apenas e tão somente um polemista, espalhando niilismo coxinha e faturando com a idiotização do país, a polarização burra. Lobo de patas dadas com as raposas, papagaiando e batendo palma pra macaco. Para um ex-fã é um espetáculo triste.(...)
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