Embora o Aécio
renegue o pai, Aécio Ferreira da Cunha,
que foi deputado da Arena, depois PDS, partidos suporte da Ditadura de
64, por isso só admite em sua biografia o avô Tancredo, que mesmo assim não é
nenhuma flor que se cheire, acaba por aceitar tacitamente o período mais negro
de nossa história, mesmo que seja assim de forma não explicita. Também, a
avaliar pelos setores da elite e de empresas que patrocinam sua candidatura, é
só uma questão de coerência.
O senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB) chamou de 'revolução' a ditadura militar instaurada com um golpe em 1964 ao comentar os ciclos de centralização do poder nas mãos da União desde a Proclamação da República, durante evento de municípios paulistas, em Santos.
'Veio a Revolução de 64, novo período de grande concentração de poder nas mãos da União, apesar de ter sido um período em que foram criadas políticas compensatórias para regiões menos desenvolvidas', disse em fala para evento que reúne os 645 prefeitos paulistas.
O termo 'revolução', considerado por historiadores um eufemismo para designar os duros tempos de repressão política, rendeu uma explicação de Aécio à imprensa, que depois se explicou.
'É ditadura, revolução, ditadura, regime autoritário, que todos lutamos muito para que fosse vencido. Uma ditadura que não queremos que se repita mais'.
Valor Econômco
*
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.