É o atendimento de um direito e reivindicação da
mulher, que é o de se furtar ao sistema de “programação de partos” usual na
maioria dos hospitais onde não se atende às peculiaridades de cada mulher e seu
filho, garantido a vida e o bem estar das mulheres, o que, não raro, acarreta
problemas nos recém-nascidos que entulham as incubadoras.
"A
Prefeitura de São Paulo informou que serão construídos sete centros de parto
normal na cidade, sendo seis em hospitais da rede municipal e um na estadual.
Diferente da casa
de parto de Sapopemba, que é a única da capital mantida pela
prefeitura, esses novos espaços vão funcionar dentro de hospitais, mas em alas
distintas. Além da casa de Sapopemba, atualmente as parturientes contam também
com a Casa Angela, que é mantida por uma ONG na zona sul de SP.
De acordo
com a Secretaria Municipal da Saúde, a ideia desses espaços é permitir que a
mulher consiga ter um parto humanizado, além de reduzir as taxas de cesarianas
e mortes maternas. Apesar de não dar prazos de quando os centros vão passar a
atender, a secretaria diz que cada um desses espaços terá cinco quartos e
capacidade de realizar até 80 partos por mês.
Segundo a
secretaria, os centros de parto são voltados para gestantes de baixo risco e
são diferentes das casas de parto justamente por ficarem em áreas anexas de
hospitais. No caso de uma intercorrência durante o trabalho de parto,
explica a pasta, a parturiente poderá ser removida para o hospital e ir para o
centro cirúrgico caso haja necessidade de uma cesárea, por exemplo.
Assim
como nas casas de parto, nesses centros de parto a mulher terá o bebê
acompanhada de obstetriz, de enfermeiras obstétrica e de doulas –
mulheres que dão assistência antes, durante e após o parto para a gestante. Os
acompanhantes na hora do parto também serão escolhidos pela gestante que deverá
ter alta no dia seguinte ao parto caso ela e o bebê passem bem.
O projeto
faz parte da Rede Cegonha, uma iniciativa do Ministério da Saúde que tem o
objetivo de assegurar o atendimento à gestante pelo SUS (Sistema Único de
Saúde) com consultas de pré-natal, atenção humanizada no parto e pós-parto e
também atendimento do bebê até os 2 anos de idade.
A
secretaria diz que a definição dos locais que receberão os centros foi feita
com base em avaliações e diagnósticos das equipes técnicas que montam o plano
de ação de implantação da Rede Cegonha, que conta com recursos da União, da
prefeitura e do governo estadual. O recurso total para a cidade de São Paulo
será de R$ 82,9 millhões para todo o programa, mas não é especificado quanto
sairá cada centro já que os recursos serão liberados aos poucos.
No final
do ano passado, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou um projeto de lei da
vereadora Juliana Cardoso (PT) que prevê a criança desses centros de parto
normal. O projeto ainda aguarda a regulamentação do prefeito, que será feita
com base em audiências publicas. A ideia, de acordo com a lei, é que
sejam espaços que permitam a mulher ter o bebê de forma mais natural possível.
ONDE VÃO
SER CONSTRUÍDOS OS CENTROS DE PARTO
Hospital
Municipal Prof. Dr. Alípio Correa Netto
Hospital
Municipal Waldomiro de Paula
Hospital
Municipal Prof. Mario Degni
Hospital
Municipal Dr. José Soares Hungria
Hospital
Municipal M’ Boi Mirim
Hospital
Amparo Maternal
Santa
Casa de São Paulo
Hospital
e Maternidade Leonor Mendes de Barros
Na Folha
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