A manobra do Joaquim Barbosa interrompendo a votação
quando já estava em 5 x 5, para impedir que fosse dado o “Voto de Minerva”, impedindo-o
de votar, demonstra que contava com a pressão da mídia de sempre para forçar o Ministro
Celso de Mello a abdicar de suas convicções, por medo sobretudo das “línguas
das vejas da vida”, e tentar jogar a população contra ele transformando-o em “bode
expiatório” caso o seu voto seja pela aceitação dos embargos.
“Ministro
Celso de Mello falou à jornalista Mariângela Galucci e disse que não sente
nenhum tipo de pressão, antes do voto decisivo sobre a admissibilidade dos
embargos infringentes. "O que acho importante é que tenho a minha
convicção. Aprofundei-a muito. Li todas as razões das diferentes posições. E cada
vez mais estou convencido de que fiz a opção correta", disse ele; segundo
o ministro, a manobra que o impediu de votar na quinta-feira, comandada por
Joaquim Barbosa, serviu para que reforçasse ainda mais sua posição.
A chicana do ministro Joaquim Barbosa, que o impediu de votar na última quinta-feira, não o abalou. "O adiamento da sessão, longe de significar qualquer possibilidade de pressão externa, aprofundou ainda mais minha convicção", afirmou o ministro, sinalizando que o tiro do presidente do STF pode ter saído pela culatra.
Em 2 de agosto do ano passado, Celso de Mello se pronunciou de forma enfática, na própria Ação Penal 470, em defesa dos embargos infringentes. Segundo ele, sua convicção se aprofundou. "O que acho importante é que tenho a minha convicção. Aprofundei-a muito. Li todas as razões das diferentes posições. E cada vez mais estou convencido de que fiz a opção correta."
Embora não tenha antecipado seu voto, parece claro que ele aceitará os recursos. (No Brasil 247)
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