A repercussão das manifestações de rua abalou o
prestígio de Dilma, quando de forma muito simplista foi-lhe atribuída a culpa
ou responsabilidade pelas mazelas históricas do país, ilustrando até algum desconhecimento
ou, porque não, ignorância sobre as funções ou atribuições dos poderes da República.
O episódio serviu para trazer à ordem do dia, nos corações
e mentes das pessoas, questões políticas que não faziam parte de seu cotidiano
até então, levando a um interesse e busca por informações, que devem, também,
estar por trás desta recuperação crescente de sua popularidade.
Conforme o levantamento, feita pelo instituto MDA Pesquisa entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, o governo Dilma é aprovado por 38,1% dos entrevistados. A avaliação pessoal do desempenho da presidente está em 58,0%.
A última pesquisa, feita em julho, e que já contabilizava os efeitos das manifestações, apontava uma aprovação de 31,3% ao governo Dilma. No início de junho, logo antes da eclosão das manifestações, esse índice era de 54,2%.
Os índices divulgados nesta terça, portanto, apontam uma recuperação de cerca de 20% na aprovação do governo em relação aos números pré-manifestações.
(...)
A medida é bastante criticada pela oposição e vem gerando forte polêmica, com restrições também de entidades médicas. No entanto, a pesquisa aponta que 73,9% são favoráveis à contratação de médicos estrangeiros pelo programa do governo. Em julho, eram 49,7% aqueles que se diziam favoráveis à medida.
Além disso, metade dos entrevistados (49,6%) diz acreditar que o programa do governo solucionará "os graves problemas de saúde do país".
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