sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Celso de Mello ainda estarrecido com “pressão brutal” da mídia, diz em entrevista.

O interessante nas pressões, antes, e condenações depois de seu “Voto de Minerva” que desempatou a votação sobre a concessão ou aceitação ou não dos “embargos infringentes”, o Ministro Celso de Mello, foi um dos mais duros acusadores durante o julgamento da Ação 470, vulgo “mensalão”, o que ninguém ficou sabendo, ou a mídia de sempre não viu qualquer relevância.

O fato é que quase não se ouvia falar dele, que, pelo visto, não tem predileções pelos holofotes e apelos midiáticos de outros juízes, como o Joaquim Barbosa e o Gilmar Mendes, logo, não causou qualquer estranheza ou deu “ibope” o fato de sua atuação “dura” durante todo o julgamento do processo.

Entretanto, quando agiu, seguindo o que determina a Constituição Federal – que é a sua obrigação e de todos os demais membros do STF – e a sua própria consciência, votando a favor da aceitação dos recursos, todo mundo "caiu de pau" em cima dele, na tentativa de forçá-lo a passar por cima dos dois princípios que não abriu mão, nem como juiz e nem como homem: a lei e a sua consciência profissional e cidadã.

A mídia de sempre ficou “deprimida” porque desta vez, não conseguiu fazer o que é sua pratica em muitas áreas, julgar e condenar arbitrariamente pessoas, entidades e governos, como se tivesse um mandato popular ou divino para agir assim.

Esta grande vitória da lei e da democracia, não importam os resultados do julgamento dos recursos, representou, também, uma derrota desta mídia leniente e servil a interesses partidários, muito bem remunerados, diga-se de passagem.

Lei entrevista do ministro: Nunca vi tanta pressão da mídia sobre um juiz, diz Celso de Mello

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