sábado, 28 de setembro de 2013

Até os conservadores começam a julgar o julgamento do mensalão

O adiamento do resultado efetivo do julgamento do “mensalão” com a aceitação dos recursos, quando alguns pontos serão revistos, uma certeza incômoda para alguns, sobretudo, as Vejas, Globos, e Folhas, vem se insinuando nos corações e mentes das pessoas e de forma crescente entre grandes juristas, inclusive muitos conservadores que até então estiveram calados, que o tal julgamento em grande parte não passou de uma armação de certa oposição mancomunada com a mídia citada acima, com o objetivo de efetuar um verdadeiro linchamento político e de quebra tentar atingir ao governo federal.

por Helena Sthephanowitz 

Se uma mentira é repetida mil vezes vira verdade (segundo Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler), o que aconteceria se continuasse sendo repetida duas mil vezes? É possível que quem havia se convencido de que era verdade, acabe por desconfiar da insistência e reavalie a questão e se convença de que era mentira mesmo.

Talvez por isso a velha mídia queria tanto encerrar o julgamento do chamado mensalão antes do fim, ou seja, antes dos embargos infringentes . Desde 2005 a velha mídia conta e reconta incessantemente uma história que interessa à visão da oposição tucana, ignorando boa parte dos fatos, circunstâncias, outros personagens e até provas que desconstroem muitas das versões em que se basearam algumas das condenações. A reavaliação de parte do processo, através dos embargos, pode levar muitos a perceberem que boa parte da história é outra e, pior, foi mal contada pela mídia.

A própria discussão sobre admissão de embargos infringentes na velha mídia chegou a ser de má fé. Foi algo como confundir a existência de habeas corpus com impunidade, porque casos como o do médico Roger Abdelmassih e do ex-banqueiro Salvatore Cacciola levaram às respectivas fugas. Óbvio que pode-se criticar a decisão pontual de um juiz ao conceder algum habeas corpus polêmico, mas confundir isso com sua eliminação é retornar à ditadura. Afinal foi durante a vigência do AI-5 que esta garantia legal foi suprimida.

Mas aos poucos, até conservadores que estavam em silêncio, começam a "sair do armário", apontando erros no chamado "mensalão". Um deles foi o jurista Ives Gandra Martins, que recentemente disse que não encontrou provas contra José Dirceu no acórdão da Ação Penal 470, e discordou da aplicação da teoria do domínio do fato, pois exigiria prova, e se houvesse, a teoria seria dispensável.

Veja mais: http://fur.ly/9sk9

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