terça-feira, 27 de agosto de 2013

Porque é ter muita “cabeça dura” continuar contra os médicos cubanos


Realmente é muita “cabeça dura” ficar contra a vinda dos médicos estrangeiros, sobretudo cubanos, para ajudar a resolver o problema da carência de profissionais no país, ou melhor, dizendo, carência de disposição para trabalhar longe dos consultórios refrigerados das grandes cidades que é o sonho de todo médico nacional.

“Cabeça dura” quando vemos que até figuras como o Noblat, da Globo, o Dimerstein, da Folha, e outros representantes da “oposição sistemática” à tudo que faz a Dilma e o que fez o Lula, são abertamente à favor, isso sem falar no obvio: a grande carência, real  de médicos, sim, pelo menos que queiram trabalhar.

Quem se dispuser a ler e se informar um pouco antes de abrir a boca para emitir uma opinião, vai descobrir que médicos cubanos teem grande reconhecimento internacional pelo nível de sua formação e qualidade de seu trabalho, tanto é que trabalham na Inglaterra, no Canadá, Portugal e outros países europeus.

Para se situar ainda, saiba que não é a primeira vez que eles são cogitados para virem trabalhar no Brasil, e já vieram antes, como no governo do FHC, 1999, quando a iniciativa foi elogiada, sabe por quem? É isso, acertou. A revista Veja. Ela mesma, que agora demoniza a iniciativa do governo atual, criando e estimulando o preconceito e a discriminação nas cabeças de seus fieis leitores, ou será seguidores?

Comentar sobre o corporativismo tacanho e egoísta das entidades médicas – e dos próprios – é uma perda de tempo. Seria quase como lhes dar uma atenção, que, neste caso, não merecem, embora, acredite se quiser, tem gente que acha que eles teem razão e os errados, não só o governo federal, leia-se Dilma, mas todos os “sem médicos” e “sem saúde” que teimam em continuar vivendo e em terem um pouco de dignidade, o que, pelo visto é um privilégio dos mais abastados e dos jalecos brancos nacionais.

Só para lembrar. Cada diplominha perfumado que a categoria ostenta com tanto orgulho, e preconceito, foi financiado à fundo perdido, também pelos brasileiros dos rincões mais distantes do pais, que, não sabia? Também pagam impostos.

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