Este é um trecho do comentário de um historiador
sobre o papa Francisco, em artigo que comenta o seu livro: Papa
Francesco: Il Nuovo Papa si Racconta, onde explica o equivoco ou a calunia dos que o acusam de ter cooperado
com a ditadura argentina.
(...) Bergoglio hoje surge em cena como um radical. O primeiro papa não europeu desde o sírio Gregório III, no século VIII, quer criar uma “Igreja pobre para os pobres”.
Desafia assim os donos do poder em um mundo globalizante dominado pelas oligarquias financeiras e pela tecnologia. Nas palavras de Gaetano Lettieri, professor de História do Cristianismo e das Religiões da Universidade La Sapienza, de Roma, “Francisco usa a simplificação como um desafio cultural para transmitir uma linguagem mais radical”.
Ao ser eleito, disse: “Foram buscar um papa no fim do mundo”. A mensagem do pontífice, segundo Lettieri, foi esta: “Para entender Cristo é preciso adentrar a pobreza, quiçá no fim do mundo, do ponto de vista social e econômico”. O Evangelho nasce desse patamar fundamental: a pobreza. Segundo essa lógica, o papa vai à periferia e, como todo jesuíta, é um missionário. (...)
Se quiser ler o artigo completo, aqui.
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