terça-feira, 9 de julho de 2013

Equador diz ter encontrado "escuta" em embaixada, em Londres

Julian Assange

Para quem já ameaçou romper convenções internacionais, segundo as quais o território de uma missão diplomática é território internacional, propriedade do país titular, logo, fora da jurisdição e livre de quaisquer interferências ou leis do pais onde está sediada, e invadir militarmente para resgatar um asilado político – o Julian Assange – colocar uma escuta eletrônica, incorrendo na mesma ilegalidade, é “café pequeno”. Estamos falando do governo inglês, mesmo.
Um microfone escondido foi encontrado na embaixada do Equador em Londres, onde o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, está sendo abrigado, disse o ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño.
O ministro afirmou que a origem da "escuta" será revelada na quarta-feira e explicações do país envolvido serão exigidas. Ele não entrou em detalhes.
O microfone foi encontrado em uma operação de rotina antes de sua visita a Londres em 16 de junho, disse a repórteres. A escuta estava no escritório da embaixadora, Ana Alban.
Patiño disse que não estava insinuando que a escuta estava ligada a série de acontecimentos envolvendo Edward Snowden, que pediu asilo no Equador.
Snowden é procurado pelos Estados Unidos sob a acusação de espionagem por revelar informações sobre um programa de vigilância dos EUA.
Fonte: Dow Jones Newswires. (AE)
Leia sobre o Julian Assange, aqui, e o seu livro onde prevê dias negros para a internet e todos os usuários, como eu e você, a avaliar pelo “andar da carruagem” das arbitrariedades cometidas, sobretudo, pelos EUA, na rede mundial de computadores.

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