quinta-feira, 11 de julho de 2013

Consome chocolate? Você está sendo enganada, com certeza!

Grandes empresas, diz a denúncia. Quem são as grandes empresas que produzem chocolates no Brasil? Nestlé, Garoto (que é da Nestlé) e Lacta. Todas são multinacionais. A Nestlé, por exemplo, já foi processada em muitos países por propaganda enganosa e adulteração de produtos, como o famoso leite Ninho, para crianças, aqui e na China, para ficar só nestes casos; adulteração de “água mineral”, na Califórnia, EUA, quando foi condenada por encher as garrafas com água de torneira – junto com a Coca-Cola – e, agora, ao que tudo indica, vendendo doces com o nome de chocolate, em franco desrespeito às leis. 

O nome “grande”, que poderia ser uma referência de credibilidade e de qualidade, é exatamente o contrário, é certeza de impunidade, já que os processos que a condenaram não afetam a sua imagem diante do publico crédulo e desinformado.

Um em cada três chocolates comuns vendidos no Brasil, produzidos pelas grandes indústrias, não pode ter esse nome de chocolate porque não é feito com o percentual mínimo de cacau exigido pela legislação.

Segundo as regras, para ser considerado chocolate, é preciso que o produto tenha pelo menos 25% de cacau, mas muitos não chegariam nem a 5%.

A denúncia é de Marco Lessa, 43, produtor de cacau, presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (BA) e organizador de feira de chocolate, que reúne agricultores e pequenas indústrias.

"O que o brasileiro encontra nas prateleiras de supermercados, vendido como chocolate, é apenas doce, não chocolate", afirma. "Estimo que um terço dos chocolates estejam nessa situação. Esses não devem ter nem 5% de cacau."

Lessa também diz que muitos chocolates amargos, com suposto alto teor de cacau (de 50% a 70%), produzidos pelas grandes indústrias e vendidos no mercado nacional por preço maior não têm esse percentual declarado.

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