Neste
artigo – com informações do site alemão, DW, em sua versão em português, você vai
ver que a corrupção, e o uso ilegal do dinheiro público, não é um privilégio e
nem uma invenção nacional como pode parecer a muitos desavisados que acham que o
“mundo lá fora, dito desenvolvido”, é um paraíso de boas intenções e
honestidade.
Entretanto, nada disso justifica ou isenta a
ação de “nossos” corruptos ou ladrões da coisa publica, logo, a nossa
responsabilidade como cidadãos e eleitores é – através do nosso voto, realmente
consciente – impedir isso, inclusive as conexões destes com os de fora, como é
este caso do governo Alckmin com a Siemens, que você pode conferir aqui.
Não faz muito tempo, a Siemens esteve no centro de um dos maiores escândalos de corrupção da história empresarial da Alemanha.
Em novembro de 2006, um grande esquema de pagamento de propinas veio à tona, levando ao afastamento de praticamente toda a diretoria no primeiro semestre de 2007.Leia: Empresa confessa fraude bilionária envolvendo o governo Alckmin
Em resposta ao problema, a empresa adotou um programa anticorrupção, e a nova gestão, sob o presidente Peter Löscher, garantiu que preferiria abrir mão de negócios lucrativos a ter novamente que lançar mão de práticas ilícitas.
(...)
No início deste mês, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que atua na defesa da concorrência, realizou com a Polícia Federal uma operação de busca e apreensão em 13 empresas supostamente envolvidas no esquema, localizadas em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília.
A análise do material apreendido pode, no entanto, levar até três meses.
As denúncias da Siemens dariam conta de que o cartel teria atuado em pelo menos seis licitações. No entanto, ainda não são conhecidos a abrangência real, a duração do esquema e os danos causados.
Os negócios em que há envolvimento da Siemens são avaliados em centenas de milhões de euros.
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