segunda-feira, 22 de julho de 2013

Barbosa cria empresa para comprar imóvel em Miami e não pagar os impostos


É bom lembrar que o Joaquim Barbosa, que presidiu um polêmico processo e virou ícone da moralidade por obra e graças da mídia de sempre, inclusive com uma edição de capa piegas de Veja, vem se revelando um “santo de pés de barro” que em nada o diferencia dos tão famigerados políticos tão odiados e combatidos por todos. Quem está na chuva é para se molhar, logo, fique ligado, que ele está sendo defenestrado do pedestal que o colocaram.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, comprou um apartamento em Miami, no ano passado, usando uma empresa que abriu para evitar imposto.

O valor do imóvel é estimado no mercado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão.

O ministro, que pagou o apartamento à vista em maio de 2012, não quis informar seu valor real.

Ao criar uma empresa para realizar a transação, Barbosa diminuiu o custo dos impostos que eventualmente seus herdeiros terão que recolher nos EUA para efetuar a transferência do imóvel depois da morte do ministro.

De acordo com a legislação em vigor, o Estado da Flórida poderia ficar com até 48% do valor do imóvel na hora da transferência para os herdeiros se ele fosse registrado em nome do presidente do STF.

Como o apartamento foi adquirido por uma pessoa jurídica, não haveria cobrança de imposto.

As ações da empresa poderiam ser transferidas aos herdeiros sem tocar na propriedade do imóvel.

Dois corretores de imóveis em Miami e dois advogados brasileiros disseram que o procedimento costuma ser adotado por outros brasileiros que investem em Miami.

Outra vantagem da escolha de Barbosa é a discrição. Nos registros públicos da Flórida, quem aparece como proprietário do apartamento é sua empresa, que foi batizada como Assas JB Corp., e não ele.

A empresa foi criada em maio de 2012, poucos dias antes da compra do apartamento, e o endereço de Barbosa em Brasília aparece como sua sede nos documentos públicos examinados pela Folha.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Barbosa afirmou que a aquisição do apartamento foi feita “em conformidade com a lei norte-americana” e disse que a constituição da empresa foi recomendada por um advogado contratado para a transação.

Barbosa disse que, como ministro do STF, professor universitário e procurador da República, sempre recebeu salários acima da média do país e sempre teve o hábito de poupar parte de seus ganhos.

“Tenho, portanto, meios de sobra para adquirir imóvel desse porte”, afirmou. (No Diário do Centro do Mundo)

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