sexta-feira, 28 de junho de 2013

Oposição defende referendo sobre reforma política, ou seja, eles mesmos fariam

A oposição liderada pelo Aécio Neves, como já comentamos, aqui, em artigo anterior, se colocou contra, tanto à proposta de Plebiscito como a de uma Constituinte. Agora que a maioria do Congresso, que forma a base aliada o governo, com aproximadamente 80% dos deputados e senadores, fechou questão a favor da convocação da população para opinar sobre os pontos que devem ser incluídos na Reforma Política, o Plebiscito.

 A oposição prefere que os próprios deputados decidam e escolham os pontos a serem considerados na Reforma Política, e só depois é que seria feita uma consulta à população para opinar se concorda ou não com os pontos propostos, isso depois de aprovados por eles, seria o Referendo. Seria como colocar a raposa para cuidar do galinheiro.

Esta ideia, além de tirar a prerrogativa da população de dar sua opinião sobre os pontos que devem ser mudados e corrigidos, como os pontos imprescindíveis: forma de financiamento das campanhas e quantas vezes se daria a reeleição, deles, por exemplo, que ficam como parlamentares vitalícios, nada garante que vai funcionar.

O exemplo mais recente de Referendo aconteceu, quando depois de todo processo, a população foi contra, e mesmo assim ao voltar para o Congresso, ela acabou valendo, ou seja, a opinião da população foi uma mera formalidade, mas, no final, quem decidiu mesmo foram eles, veja:
De acordo com Braga, (Senador Eduardo Braga - PMDB-AM) a ideia de um referendo para consultar a população depois que a reforma fosse aprovada no Congresso não foi bem recebida. Ele citou o exemplo do referendo feito recentemente no Acre sobre a mudança do horário. “O Congresso aprovou a mudança do horário no Acre. Aí mudou e virou lei. Depois veio o referendo e não aceitou a lei. E agora a lei está em vigor, o referendo não aceitou e criamos impasse no estado do Acre. Não podemos criar um impasse em torno da matéria como a reforma política”, disse. (Na Agência Brasil)
Este poderia ser o destino da Reforma Política, caso prevalecesse os desejos da oposição, reforma esta vital para a moralização não só do processo eleitoral como da atividade política e do Congresso Nacional.

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