Decididamente não existe reserva moral associada a
funções e ou profissões. Se é que alguém tenha acreditado nisso algum dia. Este
é um mito tanto caro como falso a que muitas pessoas ainda se ateem o que pode
gerar atitudes e ou ações inteiramente equivocadas, ou seja, mesmo aquelas,
como a dos médicos, a quem hipoteticamente estaria a responsabilidade para
cuidar da saúde e vida das pessoas.
Um detalhe neste caso divulgado pela mídia é que tem
um pai e filha que fraudavam juntos o sistema de controle digital de presença, isto é,
o exemplo vem de cima, de casa.
É bom anotar os nomes para conferir depois em caso
de consulta ou atendimento. Não no SAMU, onde você não tem esta opção de
escolha, mas, em uma eventual consulta particular, você que paga a sua consulta
ou plano de saúde.
"Os socorristas exonerados a pedido são Aline Monteiro Cury e Rodrigo Gil de Castro Jorge, além de ex-coordenador do Samu, Jorge Luiz Cury, acusado de operar o sistema. Já a médica Thauane Nunes Ferreira, que foi flagrada, no dia 10 de março, usando dedos de silicone para marcar ponto para colegas, foi exonerada por determinação da prefeitura.
Os outros três envolvidos --Felipe de Moraes, Ronnie Muniz de Oliveira e Caio José Losito Mantovani-- seguem com vínculo empregatício com a prefeitura, mas estão afastados de suas funções até a conclusão do processo. Eles seguem recebendo o salário de médico do Samu, que é R$ 5.700 por 24 horas semanais de trabalho. (...)
O caso está sendo apurado pela Câmara, que abriu uma CEI (Comissão Especial de Inquperito), e a prefeitura, que abriu uma sindicância para apurar responsabilidades. O MPE (Ministério Público Estadual) conduz um inquérito para investigar o caso e a Polícia Civil também investiga os crimes praticados pelos envolvidos.
Além disso, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) também abriu sindicância para apurar a conduta dos envolvidos. Em todas essas investigações, os procedimentos estão em andamento. (No Correio Popular)
Espera-se
que depois de tantas “comissões de investigação”, os responsáveis sejam exemplarmente
punidos para assim coibir outros casos que devem ‘rolar’ por aí e desestimulem novos
candidatos ao uso do “dedo de silicone”.
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