O conceito do “politicamente
correto” pode ter nascido cheio de boas intenções, mas se tornou uma camisa
de força que vem trazendo resultados opostos daqueles que hipoteticamente
preconizava, já que vem induzindo à intolerância e ao preconceito em vez de
reduzi-lo.
Este artigo abaixo, publicado em 2012, ilustra bem a
quantas andam as “boas intenções”.
O recente episódio do time de futebol espanhol Real Madrid, um dos maiores e mais ricos times do mundo em retirar de seu conhecido e quase centenário escudo a cruz que encimava a coroa – como pode ver na imagem – para satisfazer eventuais usuários muçulmanos de um projeto de resort nos Emirados Árabes, provoca perplexidade e protestos na Espanha.
A retirada da cruz compromete o nome do clube nos
conceitos da heráldica espanhola, mas, o que chama a atenção é o crime moral,
quando o clube renuncia a sua própria identidade e tradição em nome do dinheiro
e do lucro.
Esta onda contra
o cristianismo e seus símbolos como já ocorre com o Natal em muitos países,
em nome do politicamente correto é um equívoco, ou no caso, um oportunismo
econômico financeiro, pois, longe de promover a igualdade e o respeito, induz à
intolerância e ao preconceito.
Recentemente o time italiano Milan foi hostilizado em jogo na Turquia, por se recusar a trocar a
camisa do clube que ostentava uma cruz em homenagem a São Jorge.
Uma camisa de força é o que se tornou o
“politicamente correto”, uma boa intenção na origem, provavelmente, que perdeu
o rumo e, hoje, estimula o preconceito e a intolerância.
Fonte: Pravda
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