por Mauricio Dias, em CartaCapital, sugestão de Julio Cesar Macedo Amorim
Os adeptos da judicialização da política sustentam o estandarte de que cabe ao STF “errar por último”. O lema foi resgatado, agora por oportunismo, dos tempos em que a República brasileira engatinhava e se equilibrava nas influentes formulações de Rui Barbosa.
Rui falou “causa finita”. Era o bastante. Mas, com o tempo, a tese tornou-se biombo de perigos agora palpáveis.
“O Supremo está se tornando uma fonte de insegurança jurídica, contrariando em momentos jurisprudenciais estratégicos a codificação legal e processual existente no País e alargando o território delegado ao arbítrio do juiz”, alerta o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos.
A população aprova o STF? O Ibope testou essa questão pela primeira vez, logo após a votação do dito “mensalão do PT”. O resultado não confirma. O Tribunal alcança apenas 54 pontos. O que pensar da mais alta Corte de Justiça do País com esse número modesto de credibilidade?
No tempo em que dava mais publicidade às palavras, o ministro Luiz Fux tentou tranquilizar os intranquilos, temerosos da “supremacia judicial”, com a justificativa de que o Supremo agia com “respeito aos demais Poderes”. Mas não se trata disso.
Porque ele, o Barbosa, está em pé?
ResponderExcluirFica parecendo um professor, como se os demais juízes fossem seus alunos e ate mesmo inferiores, quando a sua presidência é meramente funcional.
É verdade.
ExcluirJá comentamos antes sobre isso e na é aleatório. É uma atitude intencional, pois, a posição mais elevada em relação aos demais tem um efeito psicológico – e inconsciente, nos demais – de ascendência e superioridade, o que contribui e reforça as suas argumentações.
Como você pode conferir em: Estrelismo e grosseria de Joaquim Barbosa recebem condenação de entidades de juízes
Um abraço