quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Veja, o falso jornalismo e o desrespeito com o seu leitor

Recentemente ao rastrear um link no Twitter, acabei no site de Veja. Apesar de achar que conhecia a revista, ela conseguiu me surpreender.

Não sei a quantas anda a edição impressa, pois, como só dava uma olhada quando eventualmente a encontrava, antiga, em alguma sala de espera, há já algum tempo não tenho esta oportunidade.

Logo, no site, o nível dos títulos, os destaques dos articulistas, como o tal editor, o Merval – como poderia dizer? – me surpreenderam com o nível rasteiro de um folhetim de 2ª categoria, se é que isso exista.

Quando escrevemos um artigo para o nosso blog tentamos refrear uma eventual indignação ou entusiasmo excessivo para que o leitor não seja obrigado a “ouvir” uma indevida virulência de nossas idiossincrasias sob a forma de adjetivos raivosos, e possa ler, apreciar e/ou discordar do argumento, simplesmente, isto é, não seja insultado em sua sensibilidade e se sinta coagido a baixar o nível de sua reprovação, ou mesmo aprovação, em um comentário equivalente.

É lamentável que esta revista continue sendo referência para as pessoas – ainda bem que a cada vez menos gente – pois, com a sua parcialidade excessiva e com recursos à armação, mentira e à difamação gratuita faz um desserviço à democracia e ao país.
É como disse o Joseph Pulitzer -1847/1911, editor e jornalista húngaro radicado nos EUA, criador do famoso prêmio, que leva o seu nome, com o objetivo de: “encorajar e distinguir a excelência”, sobretudo, no jornalismo: "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma."
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